sábado, 11 de novembro de 2017

IMAGINAR ESTE PAÍS NÃO É PARA TODOS. ELE É QUASE INIMAGINÁVEL.










Segundo notícia que pude ler jo Jornal Público de 9 de Novembro, a Protecção Civil, apesar de ser comandada por licenciados que afinal não o eram - isso também já vai sendo prática no nosso país, - eu próprio tenho fundadas dúvidas que os médicos que me fizeram a minha Junta Médica fraudulenta, sejam licenciados em medicina, mas prometo se lhes cair de novo nas mãos, o que só um milagre pode proporcionar, não me falam sequer sem me mostrar o cartão comprovativo da sua situação profissional, e sendo mesmo que, voltando a fazer as tropelias em que são mestres, terei de pedir à Ordem - que os protege - se confirma tais credenciais - mas voltando aos da Proteção Civil, parece quie os pobres coitados até pediram reforços de bombeiros, mas o Secretário de Estado da altura, achou despropositado e extemporâneo tal reforço.

Parece que sua Excelência nada podia por não haver regime legal.

O Presidente da República também acolheu com o seu maravilhoso e bondoso coração cheio de fervor católico a minha reclamação sobre os médicos, mas coitado, deve ficar com esse peso na consciência, a constituição não lhe permite ajudar um português em aflições.

O problema do país a bem ver, não são as pessoas, o Presidente é um santo e nada por aí onde há televisões a abraçar todo o mundo e dar beijinhos. Mas a Constituição não o deixa... que inquietação.

O Secretário de Estado ainda deve roer as unhas por não ter podido reforçar a Força especial de Bombeiros e, tantas mortes, e a culpa não é dele, é do vazio legal.



O assédio no trabalho, a depressão gerada, não estão nas listas das doenças profissionais, dizem as más línguas que foi o Governo que esgotou o prazo para incluir aquelas maleitas. Mais atrocidades, o Governo governa, mas tem que funcionar dentro da legalidade, é um princípio basilar, e concerteza algum decreto-lei não permitiu que se fizesse o que o Governo desejava fazer. Quando os críticos querem. Tudo tem tempo certo. É normal.



Também vêm agora uns tresloucados dizer que suspeitos de corrupção, e logo metem na confusão cinco altas patentes da Força Aérea, continuam impunemente a fornecer as Forças Armadas. Calúnias, gozação só pode. Portugal é um estado de direito, logo, deve ser a lei militar que obriga as patentes a fazer o que não querem. Mas a lei é dura mas é lei.



Este país é só desassombros. Tudo ataca tudo e se mexe na vida das pessoas. Ora atacam o Ministro do Ambiente, que é uma excelente pessoa, não desfazendo, de ir cuidar da qualidade do ar, e realizar auditorias e sanções depois de Janeiro. Que crueldade, menosprezam a inteligência do povo, dizendo que depois de casas roubadas, trancas à porta. Só não vê quem não quer. A legionela não tem nada que ver com o assunto, muito menos irem interromper os velórios das vítimas para investigação, o problema é a burocracia, e toda a gente sabe que a qualidade do ar tem que, por acarretar despesas fazer parte do orçamento de estado. Mais papéis, normas, leis, confusões. Ir ao parlamento, ser votada, discutida...



Mas não ficamos por aqui, agora questionam ser ou não professor de direito legítimo, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, o senhor douto Domigos Farinho, acusado de ser a sombra que escreveu o livro "A confiança no mundo" que depois se percebeu que José Sócrates escreveu e mandou comprar para constar nos tops, e participou numa fraude académica na prestigiada - confesso que nunca ouvi falar - Sciences Po. Bem, quem anda a morder são as invejas, toda a gente conhece o intrincado problema das autonomias universitárias, e o complicadíssimo normativo sobre as fraudes - eu que o diga. Mais coisa de papel, regras, regulamentos. As pessoas não têm culpa nenhuma. Deixem lá o senhor pantamineiro ser professor de direito. Pode até ser excelente como especialista em em aldrabices legais. E ensinar mais uns quantos. Dá futuro e ajuda a economia. Os livros do Sócrates deram emprego, ajudaram a economia, e o pobre que teve de dar o corpo ao manifesto ainda se vê nestas incomprensíveis burocracias. Invejas só pode ser, e muita leviandade.




O caso mais rocambolesco, e que exige muito poder de interpretação, é aquele que revela que umas estudantes foram suspensas da Escola António Sérgio em Gaia depois de divularem uma ou mais fotos da comida de hipopótamo que lhes serviram na cantina escolar. A Direcção da citada escola defende-se e bem, que houve violação do regulamento. Cá está, houve clareza. As pessoas não têm culpa, a culpa é do regulamento. E depois andam por aí uns quantos a dizer que voltámos aos velhos métodos da ditadura; calar, silenciar, não permitir a liberdade de expressão e muito menos reclamar. Que gente, não respeitam os regulamentos.



Isto não é um país de gente, me perdoem que confesse na minha ignorância. As pessoas querem mas a legalidade, a constituição, as leis, as normas, os regulamentos não deixam que se faça nada de jeito. E quando deixam é geralmente asneira grossa.



Provavelmente os médicos que me fizeram a Junta Médica até se aperceberam que eu estava pior. Mas deve haver algum normativo que os obrigou a considerar que o estar "piorado" garantia o doente estar melhor. E pobre gente, andam a ser injustiçados, caluniados, maltratados e só cumpriram o maldito do regulamento. Para a próxima junta vou pedir ao médico para dizer " o senhor Pedro está vigoroso, recuperou de um modo que escapa à própria medicina, faz 500 flexões em 4 minutos, dorme maravilhosamente, deixou de ressonar, já não é diabético, não tem tensão alta, os exames não vislumbram qualquer fractura, está como se tivesse 25 anos. Recuperou milagrosamente. E o regulamento vai interpretar que estou à morte. E os doutos, incompreendidos vão atribuir-me uma incapacidade gigantesca, e vitalícia até à terceira geração. Coisas de papéis, Portugal é um país de papéis. Gente não conta.




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