...QUE A FORÇA, O QUERER,
E A LUTA,
VÃO TRANSFORMAR
NUMA REALIDADE!
O mundo é cheio de paradoxos. Muitas vezes procuram-se realizar coisas e deparamos justamente com o seu contrário. Queremos pisar alguma coisa que de repente reage à nossa acção simplesmente voando. Os infelizes médicos de saúde pública que me fizeram a Junta Médica de Reavaliação de Incapacidade agiram sobre mim, tendo no seu íntimo, destruir-me mais do que eu estava, barbaramente, sem humanidade, sem decência, procuraram estrangular quem já não tinha nem sonhos nem ideias de futuro. Preparavam-se para assassinar uma coisa moribunda. Não foram médicos foram coveiros para não chamar um outro nome mais indelicado mas mais preciso. Mostraram-se gente ruim, maldosa, canalha, sem princípios, foras da lei, incompetentes, indignos e de nenhuma confiança. Mais baixo não é muito frequente encontrar, ás vezes aparece um ou outro fenómeno nos semanários mais ligados a escândalos e crimes. mas não é curial. E me atacaram bárbara e perfidamente, me provocaram danos que pensei irreparáveis, na alma e no corpo, e nas minhas finanças, sofri muito. Fui gozado, humilhado, espezinhado, como se fosse um miúdo de seis anos de idade. Fizeram de mim palhaço, me pedindo para arranjar documentos que depois se veio a verificar não terem servido de nada, apenas para entreter, ganhar tempo, e depois de tudo tratado só conheci a palavra esperar. Nada mais; espere, tem de esperar... até que esses doutos infelizes pisaram a linha vermelha, ousaram ir longe demais, e coitados ainda não perceberam a diferença entre um maluco e um imbecil. Me atacaram ilegalmente e praticando possivelmente vários crimes, depois me andaram a mandar fazer de moço de recados e a gastar dinheiro, e por fim esperasse, e assim passaram meses.
Declarei-lhes guerra. E confesso que senti muita pena de não vivermos uns cem anos para trás, que eu pegava num varapau entrava naquela delegação de saúde saíam todos de lá a fugir não sem levar primeiro umas valentes porretadas nas costas que iriam tratar no hospital. Antigamente não se brincava com as pessoas, mesmo as mais humildes tinham algo que hoje parece desconhecido da carneirada adormecida numa democracia representativa completamente falsa, tinham honra, palavra. E não se abria mão desses valores. Bem, mas os tempos mudaram, ter honra envergonha o ser humano, e o que vale é a cretinice, a canalha, a baixeza, a ignomínia, e a esperteza tortuosa alicerçada nos amigos, nos compadres e no partido. Tive de lutar. Não com o tal pau que naquelas costas só tinha feito bem, mas com a lei. Mas infelizmente nós que deveríamos ser iguais perante a lei vamos nos apercebendo que a lei já não é tão igual para connosco. Quem tiver dúvidas visite umas prisões e perde as ilusões em pouco tempo. E impus a mim próprio a obrigatoriedade de todos os dias vir aqui neste blogue de luta pela liberdade colocar qualquer coisa que fosse um grito da minha inconformidade com os poltrões que à margem da lei me tentaram despojar de tudo. E vim, tive dias que vinha a arrastar-me, e colocava alguma coisa por descargo de consciência. E com a mudança de humores própria da minha doença, algumas vezes ficava aquém do que poderia dizer, e outras vezes ia longe demais. Quando me excedi tive a humildade de pedir desculpa. E, em relação a todos esses que me fizeram mal, mesmo a quem me guarda um ódio doentio não guardo nem ódio nem rancor. Acho que foi uma asneira demasiado grande, e demasiado profunda, gerada no ódio de uma pessoa, e que se aproveitou da habilidade que o hediondo tem em influenciar os outros na prática do mal, para, quando a oportunidade se mostrou, me descarregar as toneladas de malvadez e peçonha que aquele maldito corpo tem. Que Deus lhe valha.
Mas o que queria transmitir aos que estão do outro lado da barricada, e são muitos, é que não os temo, um a um - é a força da razão - nem todos juntos. A luta, todos estes meses, dia após dia, aqui, suando, escrevendo como dizia Nietzsche "com o próprio sangue, foram acordando por fim um corpo que parecia talhado a perder-se num mundo de sombras, sem sonhos nem futuro. E, estou mais forte.
Muito mais forte. Tenho todas as minhas energias apontadas a cada um dos que me têm de um ou de outro modo me atropelado, e comigo têm feito gracinhas divertidas. É que não tenho nada mais por missão. Já não tenho família, futuro, interesses, amigos, dinheiro, mas tenho toda essa pandilha para tratar. E garanto vou ganhar tudo isto. E àquelas pessoas que foram várias a quem propus que se sentassem comigo para chegarmos a um acordo e terminássemos de modo digno una clara indignidade e ilegalidade gritante, e não quiseram, ou nem sequer me responderam, tenho a certeza absoluta que vai chegar o dia em que se vão arrepender. Hoje, o animal que tentaram dizimar, destruir e que já estava em agonia, é um animal sim, mas não caiam na ingenuidade de o pensarem agonizante, decrépito, como tanto gostam - malhar nos que não se podem defender - é de facto um animal que vocês criaram, feito para vós, é vosso, todo vosso, até parece que vos quer e vos ama.
Esperai por ele. Ele não vos odeia, mas vos ama, não guarda rancor mas vos quer. Ele é o paradoxo. E será ele o fim de tudo. Dentro daquilo que Deus quiser. É o único Ser que reconhece, ama, e cumpre com os seus princípios. Um Deus que vos deixou semear - é o livre arbítrio - mas que impõe que recolheis aquilo que semeaste.
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