segunda-feira, 14 de novembro de 2016

COMO É POSSÍVEL SENTIR ALEGRIA PRATICANDO O MAL?


SOBRE O MAL E OUTROS ESTUDOS...


Se todos nós alguma vez na vida sentimos a dor que causa ser vítima de um acto maldoso cometido sem qualquer justificação, que não a inexistência de uma moral consolidada, uma ética assumida, ou a ausência de virtude ou amor, porque persistimos fazendo o mal, magoando os outros, os apequenando, lhes provocando danos e lhes violando a dignidade?
Será que não conseguimos na luta entre o bem e mal que existe em nós, acolher o bem, que mais exigente, nos faz dar-mo-nos aos outros, ter um papel de intervenção em que sobressai a elevação, o melhoramento, a generosidade, e cedemos ao mais fácil, que é destruir, estragar, desmantelar, o outro ou o que quer que seja, que mais que o divertimento que nos provoca, ainda nos faz sentir gigantes de poder e força?
É fácil ser mau, sobretudo quando escolhemos como alvo das nossas brincadeiras de mau gosto seres que pensamos mais fracos. É um modo de levar a vida com uma glória balofa, suja e fedorenta.
Alguns só sobrevivem no lixo. Tenho pena, sempre vão tentando conspurcar gente digna e limpa. É a vida, a vida dos que escolheram o caminho do mal e o exercem com vaidade e muito zelo.

Pedro Alcobia da Cruz




O mal não deve ser imputado 
apenas àqueles que o praticam, 
mas também àqueles que poderiam 
tê-lo evitado e não o fizeram.

Tucídedes






Temos de ser cruéis. 
Temos de recuperar 
a consciência tranquila
 para sermos cruéis.

Adolf Hitler






O mal é como as mulas:
teimoso e estéril.

Victor Hugo






O homem entrega-se ao mal 
na própria concupiscência:
 o prazer que nela encontra
 é a rede em que se deixa prender.

Wilhelm Leibniz






Para os males extremos,
 só são eficazes os remédios intensos.

Hipócrates






A nossa natureza é feita assim.
 Adquirido o hábito do mal,
 até o mal, até a dor,
 lhe é indispensável.

Júlio Dinis






Um só bem pode haver no mal:
 a vergonha de tê-lo feito.

Séneca






Todos os grandes males que os homens
 causam uns aos outros, por força de certas intenções,
 desejos, opiniões ou princípios religiosos,
 são devidos por igual à existência,
 pois que nascem da ignorância,
 que é a carência da sabedoria.

Moisés Maimônides



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