sábado, 12 de novembro de 2016

CONTINUARÁ A VINGANÇA PATETINHA DOS "SENHORES DA ULSNA"???


PROVAVELMENTE ...

Se tivessem poder para isso já me tinham vergado, humilhado, destroçado e nunca me pagariam de embirração como os cachopos pequenos que precisam de uns açoites nas nálgas, para eu ver bem quem é grande. E quem pode.

Nada me diverte tanto como a pequenez vaidosa como a dos que estão em ordem de marcha. Pela felicidade de muita gente isto deve ser aquele estrebuchar típico que quem sabe que reina por mais algum pouco tempo e volta a ser aquilo que era, mais o que acrescentou. Na minha modesta opinião são merecedores de pelo menos uma Ordem de Santiago (já a espada depende da força de cada um e das tendinites). E o regresso será em triunfo. 

Foram heróis, foram sim senhor. Cumpriram. Mostraram o que é gestão da coisa pública com uma elevação, uma isenção, um espírito aberto, e obra feita. Talvez saia um futuro ministeriável. Devem, deixar tudo em ordem, contas em dia, funcionários felizes e sempre respeitados, e um fim superiormente atingido, que é o de servir com zelo e eficácia a população do distrito de Portalegre.

A mim não me vão pagar, é natural, disse umas tantas coisas que não gostaram, lá tenho que ir de assalto quando chegarem os próximos e antes que se acabe a força de ser diferente e faz que faz, de verdade, apresentar as minhas razões e queixas, e enfim, ser tão expressivo na narração das celeridades e competências da Administração da Ulsna e para o Serviço de Gestão de Pessoal, que não querendo fazer igual figura, percebam que aquilo não funciona e o melhor para começar é fazer mudanças.

Alguém pode entender que quando Sua Excelência um Doutor Qualquer do Conselho De Administração foi de férias e autorizou, isto no verão entenda-se. o pagamento das minhas despesas de deslocações às Juntas Médicas como a lei prevê, mas guardou os documentos de despesa em local seguro, de modo que tal pagamento me mostrava impossível, estava iniciado um novo Bloqueio Continental mini. Quer dizer não se trata de uma vergonha nacional como outrora, mas uma vergonha local. Estamos brevemente no Natal e a última vez que tive notícias foi a Excelentíssima Presidente da ULSNA, E.P.E. que me disse pessoalmente ir resolver a situação, já que o Serviço que antes me dissera ter sido a despesa autorizada, agora já não sabia de nada, enfim, trapalhadas absolutamente normais naquela casa sem norte.

E o que é adorável é pensar que uma Instituição Pública trata assim um funcionário que várias vezes discriminou e a serviu por 40 anos. Sem nunca ter tido qualquer problema de ordem disciplinar. E que inclusivamente por pedido superior cumpriu funções de categoria superior e substituiu 4 chefias sem qualquer recompensa, que nunca reivindicou, mas pelo menos recebeu de paga, uma diminuição da classificação que lhe foi dada e em seguida a classificação mais baixa de toda a sua vida profissional.

O dinheiro conta pouco e creio que é uma quantia irrisória. Mas mostra a tipo de gente que assistimos em Portugal nomeados para gerir a coisa pública. Não sei se são dignos de confiança. Não sei se são competentes. Não sei se têm dignidade para estar à frente da maior Instituição e porventura maior empresa do distrito de Portalegre. Não sei se são pessoas isentas, imparciais que desempenharam o cargo de forma justa sem privilegiar gente especial que quase sempre encontra conforto entre gente assim. Não sei se respeitaram os funcionários e os utentes como pessoas ou os trataram ao nível de números e de ordens de serviço impessoais. Não sei se deixam as contas certinhas e tudo pago ou deixam dívidas para os outros pagarem. Não tenho, em bom rigor, dados que me permitam fazer juízos de valor que os destaque ou os apequene em relação aos que antes cumpriram idênticas missões.

Só posso falar de mim. De mim e deles. Uma relação incompreensível. Nunca me explicaram porque fui escolhido para comer porrada de todo o género cada vez que apetece a certos titulares de poder. Já me levaram 3 anos para me pagar uma despesa que por vezes leva uma semana. Mas só perdido, o processo foi, pelo menos que eu tenha conhecimento, três vezes. Fora os meses nas gavetas, perdido, afastado, como se tivesse peste suína africana. Depois me retirarem dinheiro do meu salário por "indevidamente recebido" - como se fosse eu a processar os vencimentos - e depois, analisadas as coisas me voltaram a ser devolvidos. Um serviço trapalhão. E agora ora pagam ora não pagam. Primeiro me discriminaram não me respondendo ao pedido de viatura que a outros foi deferido. E mostrando o que de pequenino tem a alma humana na sua mesquinhez mais expressiva agora não pagam, Nada dizem. Estão de birra. Zangados. Então toca de castigar o homem de 60 anos que os serviu zelosamente durante 40. Só falta porem-me virado para a parede, com umas orelhas de burro e baixarem-me as calças e me darem uns açoites no rabo.

Já lhes pedi humildemente desculpa se disse alguma coisa - que os melindrasse - já lhe disse que os perdoei e não lhes tenho nem raivas nem rancores. Até já disse que de um modo extra físico, metafísico talvez, ou psicológico (ou teológico) lhes tenho amor. Que lhes dou a outra face, se isso os faz felizes, e darei quantas vezes quiserem e podem bater sem pagar. 

Mais que honestamente já não sei que posso propor para acordo já que o bendito dinheirito é pouco, provavelmente não paga as minhas reais despesas em deslocações de Arronches a Évora e a Lisboa como a lei estabelece, mas sempre faz jeito a quem não beneficia de cargos, nem nunca ganhou de tarefa que não estivesse habilitado por concursos, de modo que só me resta colocar-me nas mãos de Deus. E esperar.

Já como silenciosamente respondem hierarquicamente sobre os titulares do Órgão que me fez uma vergonhosa Junta Médica, não tendo tido acesso a nenhuma informação ou resposta como a lei também recomenda e uns papéis por aí dizem ser direito dos cidadãos, senti que nada foi feito naquele serviço, os médicos continuam a fazer juntas médicas como se nada tivesse ocorrido, e os doentes, quem sabe, serão ou não vítimas reiteradas deste tipo de atropelo criminoso ou também foi só comigo? Algo me diz que muita coisa ainda vai dar brado e animar a vida pública da nossa cidade. É que o povo é curioso e, lamentavelmente sempre lhe atrai a coscuvilhice e ver cair gente grada. E há tanta coisa para ver, para dizer, para entender, que se calhar até o melhor que fazem é mesmo não pagarem nada. Isso só ia atrapalhar o que é. Deixemos tudo como está, tudo envolto em muito fumo. E onde há fumo lá diz o povo, há fogo. E não é nada pequeno.

À minha antiga Instituição, e seus servidores, desejo uma vida digna e melhor, que acuda aos que precisam e funcione bem, com boas práticas e sob a coordenação de pessoal habilitado. Uma grande vida desejo a todos. Deus os acompanhe.









O Rancho coitado leva meses à espera, foram contratados para cantarem quando a ULSNA me pagar... problemas, pobres homens e sem comer, nem beber.

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