quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O SUBMUNDO: O CREDO SATÂNICO e a minha JUNTA MÉDICA


Sempre ouvi dizer que não há cousa pior no mundo, do que tudo o que se passa no submundo, no reino das trevas. Ali tudo o que existe não é, e se efectivamente parece ser alguma coisa, e não seja comparável com qualquer coisa já visível, há que fechar os olhos, perder a noção de tempo e espaço, e fugir, com todo o vigor, desespero, é a sobrevivência é o salvar-se de uma morte do mais hediondo modo  que o cérebro humano pode alguma vez imaginar.

Estive a ler uns textos malditos, não porque fossem produzidos pelas famigeradas forças do mal, mas possuírem dados muito tempo escondidos da luz do dia, de estudiosos antigos da fenomenologia satânica e que a moral e o poder de então mandou simplesmente ocultar, de modo a que se não apegasse alguém, que não viesse a perturbar para sempre espíritos incautos, sujeitos a malignas e meio desconhecidas forças, que perturbando mortos e vivos, poderiam virar do avesso gerações e gerações de homens.

E se dúvidas tinha, com mais dúvidas fiquei. A Junta Médica que me foi feita não teve contornos nenhuns de normalidade. Os médicos que me fizeram a Junta Médica de Reavaliação de Incapacidade foram induzidos e dominados por uma força satânica, estavam possuídos por uma aliada do satanismo - creio que alguém que lhes será próxima - e desse modo, realizaram um acto desprovido de sentido, sem tecnicidade alguma, sem critério, contra natura, e de modo a lesar, lesar profundamente o ser que estava a ser alvo de um rito que inevitavelmente o esmagaria com o tempo. Minando-o de dentro para fora, o possuindo, retirando-lhe o discernimento e seria a própria vítima a cuidar da sua destruição.

Segundo o que depreendo, esse ser satânico, não conseguiu na totalidade obter os demoníacos propósitos, por se ter defrontado com uma imagem de perpétua destruição, única força que lhe afecta e mina os poderes, que poderia estar presente na vítima, ou num dos agentes do acto diabólico, assim imperfeito e de eficácia reduzida. Esse ser do mal, esse demónio associou alguém neste elenco de actores a armas, guerra, morte, que dado o terror que poderia causar - imaginemos poder ser - desde um caçador em acção, um militar camuflado, ou um guerreiro equipado para a guerra em qualquer altura da história do mundo. 

Este encontro entre o ser satânico e o agente de guerra, de destruição. pode ganhar contornos tão descontrolados, que diminuídas as forças para que o mal desejado aconteça, se aproximem, se tornem reféns um do outro. Aí teríamos o insólito de um e outro caminharem para que da reunião das forças de ambos, se produza um único ser, sendo o mais fraco, o guerreiro, como que sugado lentamente para a força maligna que assim recuperaria de novo as faculdades luciferianas e poderia de novo voltar a atacar e fazer vítimas.

Eu, felizmente, neste imbróglio de fantasmas, bruxedos, demónios, só fui vítima. E graças a esse facto que algum agente superior provocou, acusei o ataque, andei atrapalhado, a psique andou atormentada, mas ainda vive, e o corpo, esta carcaça que a terra há-de comer ainda cá anda. Razões bastantes para pensar que os médicos estão em perigo, e um deles se não mais que um, acabará tragado pela força demoníaca.

Eu bem pensava, pensava, e me questionava, porque raio aqueles médicos, um até tinha de amigo, simpático, conversámos muitas vezes, me ajudou quando estive doente, até me pediu uns exames por ter umas dúvidas, a excelentíssima presidente me tratava familiarmente por tu, cumprimentava de beijinho, era toda simpatias, como poderiam sem qualquer ocorrência, nunca aconteceu nada comigo de anormal, pudessem me provocar tamanho dano, cruel, desumano, que atentava claramente contra o meu estado de saúde debilitado, e ainda, sabendo que me estavam a estragar a vida me privando de vantagens que a lei protege. 

Só pode ser isso. Perto deles anda o mal. Demónio, seja o que seja. E só vejo uma solução para tão tenebrosa situação. Têm que chamar um padre. Têm que ir ao Bispado e pedir ao senhor bispo que lhes conceda o bem de enviar à Unidade de Saúde Pública um padre especializado em exorcismos. E sobre aquele ou aquela que recaiam as maiores suspeitas toca de submeter a pobre criatura aos poderes superiores e se, regressa ao mundo dos humanos, onde ainda mantêm a aparência - mesmo que possa haver metamorfoses temporárias - de gente, mas já não tem alma de quem é deste mundo.

Assim, poderão roubar ao demónio um espírito possuído e capaz de fazer e de se servir de outros para fazer as maiores crueldades imagináveis, evitarão que esse ser hediondo e nefasto destrua um ou mais médicos, e garantem também que actos ímpios, sacrílegos, tortuosos, malditos e de terror não possam nunca pairar sobre a cabeça de algum ser humano.

Depois dessa "limpeza" ao espírito, far-se-á luz sobre tudo o que aconteceu. E o inexplicável pelo menos pode ser rectificado. E, deste modo, vai repor-se a verdade, a razão toma o seu lugar, a legalidade é reposta, e as almas, que é o que mais vale, ficarão em descanso e tranquilidade.








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