sábado, 26 de maio de 2018

QUE FAZER QUANDO AS IDEIAS SE PÕEM EM FUGA?



Salvo melhor, a minha opinião sai-me do coração - sempre priorizo o coração e apenas em questões demasiado abrangentes, importantes e que envolvem outros dou algum tempo de antena à razão - e, leva-me a considerar que nós somos máquinas de ideias que nunca param. 

Muitas derivam de sonhos que temos conscientemente, e muitas outras provêm do mesmo agente criador mas apenas inconscientemente atravessam o nosso espírito ou alma e se reproduzem em ideias. 

Alguns terão ideias a mais ou a menos. Mais ou menos felizes. Criadoras e dinamizadoras do ser ou mais amplamente tocando um campo mais vasto, ou, em alguns casos podem ser ideias destrutivas, más, que nos impelem contra nós e contra eo bem, em si, e podem prejudicar os outros. Há ideias de amor e ideias de desamores, de possibilidades e impossibilidades. De felicidade e de trsiteza.

Não sou um homem da ciência. Penso apenas e tento fazê-lo com isenção, sem estar subjugado a paradigmas ou dogmas redutores, aberto a novas realidades e opiniões. 

Creio que nós estamos na base das nossas ideias, mas admito e sinto que muito que está por detrás de nós, pessoas, ou dentro de nós, corpos, são determinantes para a cocepção de todo esse tumulto de ideias que podemos até arquivar num ficheiro imaginário, noutro temporário, e, as que mais nos tocam e parecem inovadoras, que expressam soluções, mostram caminhos, criam felicidade, paz, justoiça e amor, nós vamos ter como programa e vamos executar.

E, perseguindo tudo o que as ideias representam, e prosseguindo no seu tratamento, o homem pode dar "novos mundos ao mundo", ver o que ainda não tinha sido visto, trabalhar uma causa que não tinha sido encontrada e se afigura como melhoramento da condição humana ou da existência.

Algumas ideias são tão nossas que parecem estar numa tensão maravilhosa entre alma e razão, entre o ser e o não ser, entre o que há e o que está para lá do que podemos comprovar. Enquanto vagueamos com toda a nossa força, nela empenhando o nosso intelecto, as nossas emoções, a nossa vontade, os desejos, percebemos que as ideias, exatamente como tudo o que existe, independentemente da categoria, mudam. Insisto sempre nessa lei universal, tudo é energia e muda. 

As mudanças, não podem num simples devaneio científico, determinar o fim, o termo. Mas as transformações. O que existiu há 2000 anos atrás, e se não vê, tranformou-se, não acabou, nada termina, como não desaparerceram as estruturas metálicas de Hiroxima, apenas perderam as características, e mudaram de forma.

O que podemos fazer se percebemos que uma ideia nossa que acarinhamos muito se está transformanpo de tal modo que a visualizamos dia após dia de modo distinto, e muitas vezes, emboara erradamente, pensamos que acaba?

Penso que posso construir várias respostas. O princípio que rege a ciência é o da incerteza, como posso eu, criar uma lei, ou vender uma teoria? Posso especular, encontrar meia dúzia de versões, justificar todas elas, ou adoptar aquela que mais me satisfaz, ou a que me parece mais próxima do que me parece verdadeiro. 

Penso, no entanto, que apesar de podermos perspectivar muitos caminhos, devemos perceber o grau e a importância que essa ideia tem em nós e para nós mesmos. Se lutar por ela vale a penna. Se desistir se afigura não uma derrota mas a certeza que uma luta não se justifica. E pode-se ainda, ficar atento, esperar prudentemente, afinal o tempo é a magia que tudo mostra. Ele vai certificar se  a metamorfose trás mais valias e o que era muito bom tornou-se excelente, e continua valendo e justifacando tudo o que somos capazes de dar, de lutar, para seguir merecedores de usufruir essa ideia na plenitude. Ou pode, ao invés, mostrar que algumas ideias, são como as demais coisas que conhecemos, e, infelizmente, podemos e devemos esquecer.












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