quinta-feira, 17 de maio de 2018

O QUE SE FAZ POR AMOR ESTÁ PARA ALÉM DO BEM E DO MAL (Friedrich Nietzsche)




O bem e o mal é o que existe. Não me compete a mim decifrar Nietzsche, muito menos estar de acordo ou em desacordo com ele. Eu sou um humilde pensador, não sou erudito nem filósofo, e a prudência aconselha-me a não fazer juízos de valor em temas complexos. Mas, explorando a liberdade de expressão, que deve ser pertença de todos, atrevo-me a fazer uma apreciação redutora da célebre frase do genial filósofo alemão, Não vou tão longe sobre o âmbito ou avaliar o que se faz por amor. Creio que é assunto para várias páginas e não ter conclusão. Mas abordo o amor, de per si, na perspetiva filosófica em apreço do bem e do mal. Só, para expressar de modo claro que o amor tem que estar muito para além do bem e do mal. O amor é divino. Nós somos amor. O divino existe em todas as coisas e com peso maior nos homens. E é o amor, é o divino, é o livre arbítrio, que vão determinar em cada instante, em cada decisão, em cada escolha, se adotamos o mal ou o bem. O amor está no ser mais perverso e no mais bondoso. Apenas o ser leva a vida semeando, e colhendo. E se semear o mal inevitavelmente, no momento justo, colherá o fruto amargo. Se fizer uma sementeira do bem virá a colher bons frutos. O amor infelizmente parece em crise. A consequência imediata são pessoas infelizes, seres inquietos, socviadades a viver angústias e medos, nações em guerras, e a terra a sofrer agressões violentas. O amor visto nessa dimensão, superior, divino, repito está para além do bem e do mal, atrevendo-me, mesmo, a considerar que se a visão de Bietzsche para o amor é idêntica, então a sua frase é absolutamente sublime, e também o que se faz por amor ultrapassa os conceitos antagónicos em avaliação.





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