A inteligência devia ser uma arma poderosa para potenciar tudo o que de melhor existe no ser humano. Com ela o homem poderia garantir uma vida boa, uma boa convivência, um mundo equilibrado, assente na paz, na prosperidade, na justiça, na liberdade, e no garante universal dos direitos à felicidade e à vida digna de todos. Com ela o homem cuidaria do planeta que é seu lar, cuidaria do ambiente onde vive, seria um elemento protector e dinâmico no garante da manutenção da natureza, da fauna e da flora, dos mares e oceanos.
Mas a inteligência humana, que devia alicerçar um livre arbítrio basilar e de excelência, determinou promover a guerra, semear violências, plantar vaidades, adorar riquezas, deliciar-se com futilidades, e ignorar a miséria, as doenças, a fome, as absurdas assimetrias regionais, uma globalização para dinamizar e aproximar os países mais pobres dos mais ricos, espezinhando valores, direitos do homem, e destruindo a capacidade de uma liberdade verdadeira do pensamento e das escolhas.. A inteligência humana no modo irracional como foi governando pessoas e povos, mostra-se cada dia mais fraca. E a irracionalidade começa a fazer parte das características do homem.
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