Muitos anos atrás, o escritor Aldous Huxley no seu imortal "Admirável mundo novo" já previa que um novo tipo de escravatura, disfarçada em democracia, iria assolar os homens, e estes correriam, sem pensar, felizes, atrás do divertimento, do consumismo de que se tornariam escravos. Eu acrescento as todas essas verdades, que o problema principal é que o homem tem sido alienado faz muitos anos, segue regras, religiões, dogmas, sistemas políticos e culturais, impõe-se-lhe uma educação, e cercado por todos os lados, ele apenas segue o que de modo redutor perceciona do mundo e da vida. Pensar tornou-se viral. Poucos pensam e questionam. Raros dizem não. As ideias ficam para os loucos e para os inadaptados. A vida tornou-se uma cadeia mecanizada de atitudes e comportamentos. As pessoas vivem silenciosas, mergulhadas em dúvidas e incertezas, a moral, a ética, a justiça, a boa convivência, a paz social, a felicidade e uma vida digna são absolutas miragens. As ideias parecem condenadas a um perigoso desafio que o autismo que impera não aceita. O melhor homem é o que não questiona, o que não pensa, o que não aceita as mudanças, o que gosta e mantêm assim a vida na terra e tem condenado o planeta e a própria existência.
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