Na Terra vivem-se na actualidade, tempos de crises em todos os domínios que se espalham por todo o planeta; moral, espiritual, violência, escravatura sob novas formas, faltas de liberdade, miséria, sociedades alienadas, formatação do conhecimento e desaprendizagem de pensar, desequilíbrios profundos a todos os níveis desde o individual ao global, miséria, fome, mortes por falta de condições dignas de viver, crimes e absurdos de todas as ordens.
Somos constantemente bombardeados por notícias que nos levam ao desânimo e à descrença. De tanto convivermos com as desgraças, as misérias, os flagelos, as guerras e demais manifestações de violência e intolerância, acabamos tudo aceitando como inevitabilidades, sendo mesmo, que muitos agradecem a Deus, aos que os governam, e ao mundo como ele é, serem protegidos e as calamidades aconteceram nos outros.
Vivemos acossados por incertezas, dúvidas e medos. Cada vez temos menos margem para pensar e arriscamos imenso ao dizer o que pensamos ou em agir. O presente está definido num caos absoluto e de dimensões que só os que se alimentam do sistema procuram esconder.
As promessas para os grandes problemas da humanidade são uma constante, em todos os lugares do mundo e em cada momento. Todos esperam acabar com a pobreza, a fome, melhorar a saúde, a educação, a qualidade de vida, a existência em prosperidade e segurança.
Se não tomarmos consciência de quem somos e o que estamos a fazer, o que é efectivamente a vida e o que existe para além dela, da existência ou não de uma interligação imperativa entre o homem e a terra, como vamos estar daqui a poucas décadas?
Haverá vida na Terra? Conseguiremos mudar de tal modo que com as nossas mudanças tudo à nossa volta mude também?
Indo contra todas as expectativas mais realistas, que nada anunciam de bom, nem conseguem apontar uma ideia de futuro sustentado, o que vem anunciar a Espiritualidade Maior é que dias melhores são certezas, vão ser realidade, vão chegar.
E, por pior que pareça toda a conjuntura imediatista real, devemos tudo que estiver ao nosso alcance fazer para manter em nós a esperança.
Fala-se de Ascensão Planetária, isto é uma verdadeira transmutação de tudo o que conhecemos e existe, e que resultaria exactamente dos Seres Superiores que sempre existiram e acompanham a vida do Universo, e de uma concertada energia dos seres humanos limpos, crentes, desejosos de ajudar na salvação do planeta e em colocar ordem nesta vida absolutamente subvertida.
Que existem esses seres, na terra e fora dela parece que só os mais distraídos duvidam. Pergunto; porque razão o Vaticano tem um dos Observatórios Astronómicos mais avançados do mundo nos Estados Unidos e suporta os custos de pagamentos a sábios e equipamentos sofisticados? Para fazer o horóscopo de Sua Santidade não parece credível.
E que pelo mundo inteiro já aparecem agrupamentos organizados de seguidores dessa nova esperança. E cada dia crescem os que se aliam a uma luta milenar entre o mal e o bem, entre o respeito pelo que o divino edificou na terra e o homem estragou, numa proporção expressiva.
Não é notícia nos noticiários televisivos, mas os senhores do mundo - e aqui nem sequer incluo insignificantes presidentes de repúblicas e primeiros ministros de países de segunda e terceira linha, e mesmo alguns de primeira - sabem que a grande mudança vai dar-se. Não sabem, e nisso creio que ninguém sabe, quando e como. Até porque, quem manda na terra não perde tempo com políticas. mas anda aterrado com o que aí vem, e em pânico, tentam destruir o que não sendo amanhã para eles, não deve ser para ninguém.
Eu creio que não são os senhores do mundo que vão mudar o caminho do universo e abafar os poderes divinos. Esbracejam, protestam, fazem planos, tecem planos e projectos. Mas não vão conseguir mudar o decurso do mundo.
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