sexta-feira, 15 de abril de 2016

QUANDO ATACAM OS EXÉRCITOS?







Faz muitos meses, foi me pedido para solucionar o meu problema com o andamento da minha Reavaliação de Incapacidade, a apresentação de documentação mais elaborada, porquanto apesar do meu relatório efectuado por um especislista indicar que me emcontrava "piorado", era entendimento erudito dos três médicos que efectuaram a minha Junta Médica, que eu me encontrava melhor.
Enfim, coisas no mínimo estranhas, mas que já percebemos só tem a ver com o sistema de interpretação das ciências médicas que permite, por exemplo, interpretar pior, como melhor, e muito mais coisas assim. Há mesmo quem diga que o mais difícil na ciência médica é a interpretação, mais que o diagnóstico, ou a cura de enfermidades.

Bem, cada ciência tem sua características próprias e há que respeitar.

Mas hoje, não venho aqui falar de assuntos que me são vedados ao conhecimento, como interpretar o palavreado médico; venho apenas, e porque sempre joguei limpo, e sem medo, anunciar que vou começar os meus ataques, quando o dito documento que me foi pedido para resolver a situação, e que eu fui de imediato, através de consulta privada, dada a urgência, pagando para tal, entregar a Sua Excelência a Senhora Doutora Presidente das Juntas Médicas de Incapacidade, perder a validade.

É insólito, voltam agora a pedir novos documentos, e acrescem sob um "reitero" que não se aplica no caso em apreço, pois falariamos de mentira grossa, que tenho de pedir nova Junta Médica.

Quer dizer que Sua Excelência me deve achar com cara de palhaço. Se fosse na cantiga dela, comparável ao canto da sereia que consta tragou milhares de homens das caravelas, lá iria de novo, a correr, a masi uma consulta privada, gastando mais dinheiro, para lhe colocar nas mãos, de novo, documento novinho que ninguém garante não venha a ser alvo de nova brincadeira.

E, o pior é que se eu aceitasse essa jogada de fraco adversário, dada a verificação fácil de existir um rabo de fora do tamanho de uma cascavel, daria por terminado todo um processo anterior que deveria estar a decorrer - garantidamente num Estado de Direito, em Portugal subsistem-me imensas dúvidas - ficando assim os infractores (os considero assim) contentes e rebolando-se de gozo, pois com toda a facilidade e impunidade me provocaram prejuízos imensos, tanto na saúde, que piorou ainda mais, como em dinheiro, onde pode estar em quantificação um valor de cerca de 100.000 € que muito me atropelaram, e martirizaram a minha vida privada.

De modo que, como já informei a Digníssima Presidente de Júri de Juntas Médicas de Avaliação de Incapacidade, quando o documento que lhe entreguei em mão perder a validade, o meu processo, no que me diz respeito, em torno da Reavaliação de Incapacidade, morreu.

Quero dizer, terminou, nada mais faço, nem vou buscar documentos nem requeiro novas juntas. Garanto que a mim só me enganam uma vez. Dou por fim o meu processo nova reavaliação, mas eis que valores muito mais alto se levantam, e sigo com o processo inicial, cuja queixa no famoso LIVRO AMARELO, feito à meses não teve qualquer resposta. E sobre o qual muitas entidades a quem apresentei queixa passaram, como se escaldasse, ao vizinho do lado.

Vou continuar pois falo com pessoas que me contam histórias tristes e de outras que me falam de casos alegres. Parece que o serviço UNIDADE DE SAÚDE PÙBLICA DE PORTALEGRE merecia bem que fosse alvo de um inquérito ou Sindicância, que ficasse claro para todos, que, por exemplo o que se passou comigo foi uma excepção (não se tratou de erro pois eu pedi que fosse corrigido e nem objtive resposta), e que os utentes, aqueles que recorrem às Juntas Médicas merecem tratamento igual. Não existindo comprades, amigos ou gente recomendada, o que para dar contas certas se traduziria na penalização de outros, sem carata de recomendação, desconhecidos, pobres, gracos e incapazes de defender-se.

Depois de terminar o prazo do meu Relatório Médico, que a Excelentíssima Presidente das Juntas Médicas de Incapacidade, recebeu, achou que estava bem e resolvia a situação - depois de um infidável "ESPERE" - resultou apenas em nada. Fui joguete nas mãos de uma médica que se julga acima da lei, perdi tempo e dinheiro, e saúde. Reclamei. Nada.

No dia em que o Relatório do meu especialista perder a eficácia a paz, que é meramente uma ideia, e nada mais, vai traduzir-se na primeira incursão dos meus exércitos.

Tudo o que se passou e consta do processo vai ser narrado, bem como tudo o que vou fazer em seguida. Que seja uma boa guerra. A bem de todos.








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