SEM LIBERDADE DE EXPRESSÃO
SEM O DIREITO À INFORMAÇÃO
SEM UMA IMPRENSA LIVRE E ISENTA
NÃO ACONTECE LIBERDADE NEM DEMOCRACIA
ESCREVI UMA CARTA AOS DIRECTORES
DOS SEMANÁRIOS ALTO ALENTEJO E FONTE NOVA
COM O TÍTULO:
TODOS ME ENGANAM,
PARA QUE SERVE O LIVRO AMARELO?
Quero felicitar os dois semanários na pessoa dos seus Directores e demais colaboradores, enunciando mesmo que quando enviei as minhas cartas, tive dúvidas, não das pessoas nem do carácter que sabia possuírem, mas que pressões económicas que subjugam a liberdade, a imparcialidade, a isenção,e muitas vezes de um modo subtil, emparedam o que deve ser conhecido, mas que permanece em silêncio.
Respeito imenso a nobre tarefa de estar à frente de um Jornal. Mais, quando ele consegue chegar às pessoas com as informações a que têm direito, publicando o que sendo se uma pessoa simples pode interessar a uma comunidade, independentemente dos interesses estabelecidos e dominantes.
É preciso determinação, integridade, elevação moral, carácter, respeito pela ética e pelo que deve ser. Agradeço aos Excelentíssimos Directores dos Semanários ALTO ALENTEJO e FONTE NOVA.
O que escrevo na carta é uma abordagem tímida e contida de toda uma Odisseia que tenho tentado ultrapassar, dentro da ordem e da legalidade, através dos meios públicos e administrativos que se colocam como meio para resolução de conflitos entre a Administração Pública ou Autoridades Públicas e os cidadãos.
Tenho tentado de tudo. Desde as mais altas figuras do estado ás entidades locais. Prontifiquei-me por várias vezes a encontrar um entendimento sobre o horrível acto de má fé que me fizeram. Não me atenderam. Quem me atacou no meu íntimo, nos meus direitos, na minha dignidade, quem me causou prejuízos parece esperar serenamente pela costumeira impunidade que em Portugal protege os grandes. Eu que me dane. Mas, eu não sou um adversário fácil e quando me atacam têm de pensar umas poucas de vezes. Escolheram mal. Eu não os temo. Escrevi esta Carta aos Directores dos Jornais Regionais, apenas para que os cidadãos do distrito percebem que há alguma coisa errada nas Juntas Médicas, e que uma reclamação no Livro Amarelo sobre algo fraudulento um ano depois não conhece decisão. Porquê? O que se quer esconder? Qual o motivo para as entidades e poderes andarem todos atrás uns dos outros empurrando com a barriga? Esta abordagem foi uma denúncia de um acto ilegal, de uma prática administrativa que se não conhece quando por lei devia ser conhecida, e de que em lugares onde não deveria recair qualquer tipo de suspeita, se escondem também coisas estranhas.
Mas eu vou continuar paulatinamente a minha luta que ainda vai chegar a Bruxelas, no devido tempo, vai tocar nos direitos humanos e outras instituições internacionais, vão aonde tiver que chegar. Como eu. Esta é uma guerra mais que ganha. O crime sempre encontra o dia em que vai se desmoronar, cair fundo, e confrontado com valores de lei e da moral, vai ter justo castigo, e reparar danos, que obviamente crescem com o decorrer do tempo.
Se alguém me atacar, depois desta carta aos Directores, que mais não é que um pedido de socorro, a luta vai entrar numa fase mais animada. Portalegre está cheio de intelectuais sequiosos por debates intelectuais nos jornais. E eu adoro grande parte dos intelectuais da nossa praça. Nunca me escondo. Mas ainda mantenho sob um manto de carinho e perdão os que me atacaram, que no fundo, como eu, são seres humanos, erram, pecam, e deveria ter mais pudor quando os julgo. Mas, essa gente, ao contrário de mim, não olha a meios para obter os fins, viola leis, destroça pessoas, excomunga valores, e não perde a arrogância e a prepotência. Não fazem "mea culpa". Estão muito para lá do que deveria ser. Daí que alguém vai ter que os baixar do pedestal e os coloque no chão, donde nunca deveriam ter saído. E isso, também é bondade. Podiam sair do pedestal directamente para o lixo.
Que percebam o que disse antes do período natalício, e em que dei tréguas quase um mês, só existe uma solução inteligente, não conheço outra, assumam o pecado, arrependam-se, procurem um meio de pelo menos provarem que de boa fé tentaram reparar o mal feito. Eu terei os braços abertos para os receber.
Não há humildade, continuam acossados na impunidade, eu tenho que continuar lutando, sem dar tréguas, sem desistir, dure o que durar, aconteça o que acontecer.
O MEU PEDIDO DE SOCORRO
FOI DIVULGADO.
OS MEUS PROFUNDOS AGRADECIMENTOS
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