No post anterior mencionei 60 testes que Lagos teve de realizar em pessoas que se encontraram numa festa ilegal realizada em Lagos no sábado passado.
O espaço alugado para o evento destinava-se a um aniversário e estaria dentro das balizas que a lei determina, número reduzido de foliões.
Mentira. A festa não foi aniversário nenhum, E apresentaram-se para o gozo colectivo dezenas de pessoas. Gente inteligente e ordeira tem bem de ver. E, não fora as denúncias de pessoas à volta que não ousaram conviver com tamanha irresponsabilidade e tacanhez, tudo iria acabar numa alegria efémera.
Sete pessoas acusaram a coronavírus.
E, quantas mais não poderão estar contaminadas? É caso de polícia.
E, esperemos que o segredo estatístico coloque esta gente - é verdade que estavam em alegre folguedo e nem se aperceberam de coisa alguma que pudesse fazer mal aos outros e a si mesmos - nas estatísticas da DGS.
A famosíssima DGS passou a fazer conferências de imprensa, ao que parece, de três em três dias. É, Portugal ultrapassou tudo, reina a alegria e tudo entrou em funcionamento. Fazer conferências sempre é uma maçada e a informação é dispensável. Quem quer saber de tristezas.
Isso também pensou o Bolsonaro no Brasil.
Fará sentido aborrecer e meter medo no povo? Afinal, tudo isto é pouco mais que uma gripe. Vai e vem, não faz bem mal nenhum a quem tem saúde e é forte. Os outros, bem os outros se cuidem, a nação está atenta. Os testes são aos milhões como se sabe. Aqui não se trata de jeitinho, mas de milagres e a Nossa Senhora de Fátima é bem portuguesa.
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