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13/03/2018 12:00 – 20/03/2018 11:00
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Nesta rebaldaria que é a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA e na ilusão que é a JUSTIÇA o zé ninguém, isto é o povo, não conta nada. Ninguèm responde. E o que se faz são péssimos comportamentos que em nada dignificam o Estado de Direito onde julgamos viver e uma democracia que só existe quando votamos em mentiras que sustentam o regime.
Imaginem que um Presidente de um Organismo do Estado responde-me à Reclamação do Livro Amarelo, ou nem entendo bem a quê - depois de superiormente me terem informado ser entidade incompetente na matéria - através de um email assinado por uma senhora, de um Departamento de Estatística que nem sei se é auxiliar, administrativa, amiga do presidente ou contratada.
E um Director Geral absolutamente protegido pelas mais altas instâncias do país responde-me antes de abandonar o seu trabalho, por aposentação, livrando os seus amigos das mais absurdas leviandades e tiranias ilegais, sem fundamentação alguma. Apenas Sua Excelência determina, "master dixit"; analisados os relatórios os médicos têm razão. Delirante.
Dias depois, curiosamente o Presidente da República, o conhecido professor das selfies e dos afectos, por manifesta coincidência - só pode ser - vem comunicar-me a sua impossibilidade em ajudar-me, pois fazê-lo não está no âmbito dos seus poderes constitucionais. Interessante.
Dias depois soube que o Senhor Presidente da República foi humildemente operado num Hospital público, como me podia acontecer a mim, subentende-se, pelo maior especialista no assunto, e outra coincidência, seu amigo desde o Colégio em crianças.
Outra coincidência, a primeira visita foi exatamente a do senhor que foi Director Geral de Saúde e andou um ano sem responder ao Ministério Público, e de quem me queixei ao Presidente e dele esperava apoio. Curiosamente andou também no mesmo colégio do referido médico e do presidente, e são grandes amigos desde crianças.
Imaginem pois a insanidade, um doente é violentado grosseiramente por médicos que deveriam estar retirados da coisa pública, pelo que fizeram ao dito, e a outros mais. Depois o doente ainda vai protestar com gente de elite, gente sábia, gente que é insuspeita, todos amigos e compadres, que curiosamente mandam nisto tudo.
Efectivamente, esperar justiça só mesmo na cabeça de um doente.
Vivemos num mundo de enganos, de coincidências ou de teatro. A justiça é apenas para alguns, normalmente pobres e sem padrinhos nem amigos, as penas, a exigência de responsabilidades é para o cidadão comum, a partir de certa dimensão, os galácticos do regime, são impunes, cúmplices e obviamente são insindicáveis, irresponsáveis, não têm de dar contas a ninguém.
Depois os médicos, a Ordem, toda essa coisa que ainda traz o cheiro do antigo regime, são praticamente intocáveis.
Será que a Constituição analisada a sério pode aceitar essas ordens de uns e desordens de outros. Para quando democratizar as Ordens. Os pedreiros são menos que pos médicos? Não deviam ter Ordem? E os tipógrafos? Os mecânicos? Os seres humanos que limpam as ruas? A Constituição não fala em igualdade? Em democracia? Em estado de direito?
Têm ordem para fazer, e não responder. Os Livros Amarelos não tocam essa gente. E a Saúde Pública é um caos absurdo. O que fazem? Como fazem? Que interesses protegem? Como são feitas as juntas médicas de incapacidade? A olho? A influências? Por simpatias ou ódios? Há que reformular toda essa carreira e repensar que gente confiável afere sobre a vida dos doentes. Há médicos e desses da saúde pública mais perturbados e incapazes que muitos doentes. Talvez por isso muitos médicos não têm as dificuldades dos pequeninos em ter incapacidade. Vivemos de amizades, afectos, coincidências.
No dia da felicidade, em Portugal ser feliz deve ser um milagre, ou uma coincidência.
Ele há grandes artistas. Rendo-me, mas não desisto.
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