Existem momentos em que devemos deixar de ser o que o mundo, a vida e os tempos modernos nos determinam, para sem arrependimentos do que se fez,- tudo são escolas onde aprendemos imenso - regressarmos ao que se foi ou sermos catapultados para "a nossa loucura" e darmos tudo para realizarmos o que acreditamos, mesmo que improvável ou impossível.
Eu tive a felicidade de bater no fundo. Estou no meio do declinio. E sinto em mim o caos, misturado com o amor, e os sonhos, tudo encavalitado, sem regra, desatinadamente, querendo que eu reconstrua, ou melhore a minha estrela que ficou em cacos e apenas está no firmamento quase sem qualquer brilho pois as forças cósmicas a mantêm lá.
Fui atacado por todos os lados, e resisti.
Já tinha muitas dúvidas do andamento do mundo e da saúde da terra, mas hoje, percebo com nitidez que praticamente não existe nada que não esteja em profunda crise.
Creio que tenho mau astral. Detesto seres normais, não têm colorido. E atraio, com a minha aparência frágil e simpática, indefesa, todo o tipo de canalhas que me tentam derrubar. Os canalhas normalmente são cobardes, a juntar a outras características giras e engraçadas que têem, e por isso procuram elevar o ego doentio, e sentir-se gigantes espezinhando os fracos.
Tenho tantas lutas por terminar. Talvez tantas como aquelas que já travei. Não me preocupo com o balanço que por acaso é largamente positivo.
Normalmente à malvadez canalha junta-se o facilitismo, o medo de correr riscos, a inteligência pequenina, ausência de honra e coragem, de dignidade, de bom senso, razão bastante, juntando a sua falta de informações, e julgando tudo por igual, cometem erros desastrosamente enormes que nada a não ser a junção de mais malvadez, mentiras, apoios de outros cretinos, apoio de incompetentes, recurso a tramóias ilegais, a tudo sujo ou muito baixo a que podem deitar a mão, apenas faz engordar de um modo assustador toda a cabala, que se bate em pessoa errada, vai ter que rebentar no dia certo.
Tenho tantos sonhos por concretizar. Tanto amor para dar. E quero dedicar-me seriamente à loucura de tudo fazer para atacar o mal, onde quer que ele esteja, e como se manifeste, corrupção, incompetência, criminalidade, falsidade, de modo a começar, mesmo que em condições extremamente difíceis, a ter por objectivo e a edificar os três pilares pelos quais decidi viver; amor, paz e justiça.
Alguns chamam-me poeta, é uma forma carinhosa de me pensarem maluquinho, outros dizem que me alimento de utopias esquecendo que tudo já foi utopia antes, e os meus inimigos rogam-me pragas pois desejavam-me ver morto, pois, necessariamente, são tão sujos, tão reles, abastardaram tanto os poderes públicos, a dignidade que os homens deviam ter, que me servirão de poderoso incentivo, e me darão forças, nesta cruzada contra os seres preversos que contaminam a vida de tantos.
Por enquanto, luto só. E entre lutas quando tive de decidir entre amor ou justiça, não tive dúvidas. Fiquei com o amor. Permito-me ter prioridades, ter valores, princípios, acreditar na moral, respeitar a ética e as leis. Na minha consciência, tirando a certeza da imperfeição que existe em mim, ando tranquilo. Se mais poderes tivesse o mundo provavelmente estaria um pouco melhor e teria seguramente muitos canalhas a menos. Os incompetentes teriam tarefas adequadas às suas qualificações débeis, os doentes ficariam em tratamento em vez de andar a desgraçar outros, as pessoas sem carácter deveriam ser enviadas a centros de reciclagem emocional, cívica, e de convivência.
Mas o mundo está individualizado. Por grupos estanques. Apenas aparantemente se comunicam, ou se o fazem é por interesses momentâneos e esporádicos. Os que estão bem continuam bem, procuram garantir que tudo lhes continue a garantir um estatuto e uma qualidade de vida tranquila. Daí o modo como se perpetuaram sociedades feudais e verdadeiras dinastias se infiltraram na política e nos partidos. Ser filho de, já não é surpresa - o salazarismo ficaria horrorizado com estas práticas - garante o lugar do pai, ou próximo e provavelmente o neto já está inscrito.
Depois seguem-se os que não estão nem bem nem mal, normalmente vão ao sabor do vento, e mudam de rumo conforme os ventos mudam. Raramente tiram grande proveito, mas pelo menos sentem-se grandes por serem próximos dos que efectivamente têm tudo para sê-lo.
Depois há os que nada têm, os abandonados, sem família e sem nada, sem terra, os desprotegidos, os marginais, os agitadores, os que se não deixam pisar, que em bom rigor, tentam caçar um subsídio aqui, um apoio ali, um lugar de luxo à porta da Igreja cujo trespasse estava em promoção, e para quem tanto faz, se o mundo acabar não se perde muito, ou, em casos incompreensíveis aparecem os que ousam protestar incansavelmente, podendo em casos limite, geral verdaderos tornados.
Para muitos o inferno que a Igreja fala - mas que ninguém viu, nem se conhece ninguém chamuscado por ter estado próximo ou tentar espreitar para esse local de horrores -, não deve ser muito pior lá, que o que vivem cá, pelo menos no inverno. Nalguns verões os infernos são muito parecidos. E os diabos e outros seres demoníacos também não devem ser muito diferentes de muitos filhos da p... que por pululam neste pequenino mundo e têm verdaeiros e únicos orgasmos, destruir os outros. Freud nunca chegou a debruçar-se no seu livro "A função do orgasmo", creio, nestes orgasmos subversisvos e destrutivos.
A minha natureza não é ser enxota moscas. Vou à luta. Estou só, sem aliados. Não tenho um único. E não pedi ajuda a ninguém. Mas a qualidade dos meus inimigos é tal, sobretudo uma que mais parece bruxa que mulher, que basta bater palmas e muitos vão pelo menos trazer-me fogo, - eles ficam de fora obviamente - para eu queimar a bruxa e junto o seu séquito de criminosos.
Andei anos lutando no blogue, apenas irritei os meus adversários e perceberam que não os temo. Mas o blogue não foi suficiente. Contra médicos incompetentes, directores gerais de saúde que andaram na escola com o presidente da república e num país sem qualquer pingo de justiça nem vergonha, um blogue é quase nada.
Agora vou estudar e atacar no YOUTUBE. Contar toda a minha odisseia. Os casos absolutamente insanos que mostram Portugal sem qualquer pingo de civilização. Nas profundezas do lixo em que ninguém quer mexer. Eu vou denunciar tudo. Contar tudo. E mostrar como o mundo poderia ser perfeito.
Nos mercados Adam Smith acreditava que há uma mão invisível que os equilibra e mantêm na perfeição. Os demais economistas são como os alquimistas do séc. XV, antiquados, cada cabeça sua sentença, e com poções mágicas que já os romanos usavam, e a idade média mantinha, mas melhor. Na idade média o senhor feudal cobrava portagens para atravessar pontes, para uitlizar os moinhos,... nunca se lembraram de bloquear a comunicação e dificultar os movimentos aos camponeses colocando parqueamento nas bestas e nas carroças.
Foi uma ciência e uma profissão perfeitamente dispensável. Folclórica. A mão invisível funciona. O resto é conversa, palavreado, e as crises continuam crises, aumentam de gravidade, e os círculos críticos são cada vez mais curtos e os seus reflexos cada vez mais contundentes na vida do homem. Esta adoração pela economia, parece uma atração pelos abismos, e essa nova lenga-lenga, em que uns resolvem o caso de um modo, e outros, exatamente do modo contrário, veio pelo menos, alterar o paradigma. Hoje o homem é secundário. A economia, o mercado, a competividade, e mais umas poucas de balelas dão para os governos fazerem absolutamente todo o tipo de absurdos.
Creio que para um mundo melhor, mais justo, mais fraterno, sem guerras e violências, sem desigualdades regionais, até mantendo as fronteiras por curiosodade históricas, e igual com os idiomas, bastaria deixar a mão invisível espalhar o amor. Com amor o paraíso comecaria na terra.
E com a poupança em gastos astronómicos em guerras, vidas humanas, material de guerra e bombas de todo o tipo que se tornavam inexistentes, com a poupança nos medicamentos e nas doenças para as quais as curas já tinham sido encontradas há muitos anos, o homem podia desenvolver a ciência para o bem comum.
Colocar a tecnologia a trabalhar para o homem. E os homens poderiam viver, não segundo regras que interessam aos senhores do mundo, e a um conjunto de muitos poucos a quem convêm ver o mundo governado por idiotas vaidosos, mas segundo a sabedoria que estaria disponível a todos e poderiam se dedicar àquilo que melhor soubessem, quisessem, podendo mesmo, em situações prováveis, existir gente feliz sem nada fazer.
Esse seria o mundo perfeito. A inteligência e o amor a guiar o comportamento humano.
Só não existe pois Deus (até admito que não foi Ele, mas qualquer turbulência energética que se meteu no meio) deu a inteligência e o livre arbítrio aos homens. E o homem fez um péssimo serviço nas escolhas que foi fazendo de forma catastrófica. leviana e danosa, e na inteligência que cada vez é mais irracional e escassa.
Foi assim que o mundo há milénios tem sido desgovernado, e nos comandos estão seres que não olham a felicidade dos povos e das nações, não procuram o bem comum, não desejam a paz, e têm como objectivos futilidades, vaidades, poderes, riquezes, posses, e egos insaciáveis. Ao desenvolvimento desenfreado da irreesponsabilidade e do mal, vieram a juntar-se as novas invenções, o desenvolvimento científico-técnico. E o mal cresceu desmedidamente. E com ele encontraram pasto fresco os patifes que crescem em número e na quantidade de loucras absurdas que se cometem contra o próprio homem e a natureza.
Todos prometem o que sabe não poder, nem querer dar. As Igrejas solidárias prometem mundos desconhecidos para adoçar os descontentes com este mundo. E os políticos fazem fotos com os líderes espirituais para aparecerem santificados aos olhos do povo e serem por estes admirados, aceites, e esquecidas as palavras, as promessa, o que se não faz, o regabofe geral.
Por isso e muito mais, nunca deixo de ter presente a imagens dos burros a rir, quando passa um homem. Sempre um diz "e os burros somos nós?", e desatam a rir de patas para o ar. Rebolam-se a rir. É uma imagem divertida e triste. Rir faz bem, mas um burro rir-se da tragédia que é o homem parece o maior castigo que se pode ter.
Até eu já acredito que o mundo seria melhor se as orelhas de burro fossem colocadas em muitos homens, nos que originaram o mal, nos que os seguiram e nos que calaram, como Apolo fez ao rei Midas quando se mostrou ser pouco inteligente a tacanho.
E depois, os burros talvez governassem o mundo melhor que o homem. Provavelmente a terra estaria limpa. Não estaria doente. A vida no planeta não estaria ameaçada. E os burros seguramente não dariam quaisquer ouvidos, nem tempo de atena ao homem. Os animais são todos amigos e poderiam por fim descansar que a terra daria para todos e por muito tempo.
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