sexta-feira, 30 de março de 2018

NESTA PÁSCOA DEVERIAMOS PENSAR COMO AGIR, E ESTUDAR SE AINDA MANTEMOS A RACIONALIDADE EM BOM ESTADO




Feliz Páscoa a todos, mesmo aos que não me amam e os que são meus inimigos. 

Jesus veio à terra - e agitou o poder do seu tempo - dizendo que a vida não acabava com a morte, e que para um homem ser feliz e atingir a eternidade devia assumir, e potenciar apenas dois baluartes de paz; o amor e o perdão. 

Amai o vosso semelhante como a vós mesmos; perdoai as ofensas a quem vos ofendeu. 

Sendo certo que Deus é amor, e nós temos o amor divino em cada um de nós, se não nos tivéssemos desviado dos ensinamentos de Cristo, se agissemos como Ele nos indicou, até o próprio perdão acabaria por deixar de se aplicar, por desnecessário. 

Com amor não haveria violência, não iriamos agredir o nosso semelhante, e cuidariamos de transformar a vida colectiva, para todos os homens e em qualquer parte do mundo numa vida boa e digna. 

Hoje o homem nasce com nome, religião, raça, país, nação, não lhe sendo dada a faculdade sequer de pensar, de escolher, de decidir. 

Jesus morreu na cruz e nela recolheu os pecados do mundo. 

Este tempo é para pensarmos porque vivemos uma vida sem sentido, porque os homens se atropelam uns aos outros, porque a violência se manfesta de muitíssimas maneiras e em todo o mundo, porque os problemas da humanidade apesar do decurso do tempo, e dos avanços científico-técnicos, não resolveram nenhum dos grandes problemas da humanidade, como a pobreza, as guerras, as epidemias, a fome, a escravatura, a tirania e a opressão dos mais fracos. 

A grande diferença que temos dos outros animais é possuirmos um livre arbítrio, inteligência, racionalidade, isto é somos os únicos seres vivos que podemos escolher e decidir, não estando dependentes de instintos. 

Mas temos decidido mal, feito péssimas escolhas, e até a vida do homem e de todos os seres vivos está ameaçada. 

Parece que não entendemos a liberdade e aceitamos ser escravizados, formatados, empacotados, de modo a não utilizarmos os nossos poderes, a razão, a decisão, a escolha.

Parece que tudo a que chamamos cultura, civilização, se vem reduzindo a alienar seres, levando-os a não pensar, não discordar, não exigir, não perturbar os interesses de grupos de poder que a grande maioria dos homens desconhece.

O homem sem ter poder crítico, sem poder exercitar a sua inteligência ao serviço da sociedade, temendo dizer a verdade pois desse acto acintoso e hostil vai ter inimigos, bloqueios, problemas e vai sendo destruído. 

Hoje tudo se faz com subtileza. E a maioria não sabe, não responde, segue atrás dos outros sem vacilar. É mais um...

Tornando-nos, deste modo, também, agentes cúmplices do caos que se instalou no mundo e na ameaça da mãe terra. 

Um Deus feito homem, ou um Ser de Luz, ou Divino, morreu para que o paraíso começasse exatamente aqui, nas nossas vidas, com os nossos amigos e companheiros, na terra. 

Depois, entende-se, a eternidade é só deixar o tempo e o mundo seguir o seu rumo, nada termina, tudo muda, tudo é eterno.

Pensemos pois no que andamos a fazer e sobretudo no que ainda nos será possível fazer para honrarmos a racionalidade que propagamos mas se vê fraca, e uma inteligência que desviada para sentido inverso ao que deveria ser torna-se falta de discernimento. 

Sejamos dignos de nos pensarmos homens, associando a nobreza que este animal deveria ter, pelo menos frente aos demais, por ter recebido a benção divina de ser diferente. 

E algumas vezes nem é, e noutras faz danos que nem os animais irracionais têm capacidade de criar, tornando-se perigosamente perigoso para si e os demais seres que existem.

Pensemos pois... como agir!

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