quarta-feira, 4 de outubro de 2017

ONDE ESTÁ O ESTADO SOCIAL?










Dizem que o estado social está falido e que se enganam as pessoas enquanto aumentam os casos de pobreza, desumanidade e de falta de respeito pelos mais elementares direitos do ser humano. 

Vivemos em Portugal, (não na Coreia do Norte) e pertencemos à União Europeia. 

Vou averiguar uma situação de aparente miséria que tem sido seguida pelas assistentes sociais da Segurança Social de Portalegre. A presumível "vítima desgraçada", viúva, sem família, vivendo só e deficiente locomoção, e habitando em condições inadequadas, recebe cerca de 180 euros da pensão de viuvez, para viver.

Já não tem quem lhe pague os medicamentos, - é doente crónica e está impossibilitada de trabalhar - alguém de bem os pagou enquanto teve possibilidades. Antes era a Segurança Social quem assumia, e bem, essa despesa, ao que parece. Deixou de pagar. Qual o fundamento?

No fim deste mês deixa de ter direito à alimentação que lhe era fornecida pela IPSS local/Segurança Social. A sobrevivência em condições dignas está sob ameaça? Exatamente quando se diz aos sete ventos que tudo está melhor?  Parece uma viagem em sentido contrário ao que se ouve nos noticiários.

Nem o estado social nem a solidariedade precisam de mais uma pessoa na mais degradante miséria humana para depois se acorrer fazendo caridade.

Vivemos em Portugal? Na Europa? No séc. XXI? 

A Segurança Social existe justamente para estes casos.

Alerto as pessoas e procuro despertar consciências. A caridade já se praticava no antigamente. Parece que manterem-se  velhos hábitos desacredita a evolução da condição humana. A máscara, hoje, seria uma tirania, desamor, insensibilidade, desumanidade e ilusões, de estado de direito, de estado social e solidário. e viria disfarçada de democracia.




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