quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O ESTADO E A SAÚDE EM PORTUGAL


O ESTADO DA SAÚDE?

VIVEMOS NUMA CALAMIDADE ASSITENCIAL E LEGAL

NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE NÃO HÁ ORDEM

A DIRECÇÃO-GERAL DE SAÚDE PARECE UM GRUPELHO DE MARGINAIS

OS MÉDICOS ESTÃO ACIMA DA LEI

NÃO SE INVESTIGAM AS QUEIXAS DOS DOENTES QUE RECLAMAM

AS RECLAMAÇÕES NO LIVRO AMARELO NÃO SERVEM DE NADA

O CLIMA DE IMPUNIDADE E CUMPLICIDADE É GERAL

OS DOENTES E OS MAIS FRACOS ESTÃO INDEFESOS

OS SERVIÇOS NÃO MERECEM CONFIANÇA

NINGUÉM FAZ ABSOLUTAMENTE NADA...

É UM REGABOFE, UM SALVE-SE QUEM PUDER

PARECE QUE VIVEMOS NO TERCEIRO MUNDO

É O CAOS COMPLETO

DEUS TENHA DÓ DESTE POVO

AS LEIS AQUI NÃO SERVEM DE NADA

A JUSTIÇA AQUI É SÓ UMA IDEIA

O DIREITO VÊ DESIGUALMENTE AS PESSOAS

O DOENTE É VÍTIMA DE TODO O TIPO DE AGRESSÕES

E DEPOIS É GOZADO, HUMILHADO, FAZEM DELE PALHAÇO

PARA NO FIM, NUNCA TEM RAZÃO,

OS MÉDICOS SÃO INSINDICÁVEIS, TUDO PODEM



























Recebi ontem, 10 de Outubro de 2017, uma carta da Direcção-Geral de Saúde. Nela lá vem por fim um género de resposta a três exposições que enviei ao Exmo. Senhor Director-Geral de Saúde, Dr. Francisco George, datadas de 20 de Fevereiro de 2017, 29 de Agosto de 2017 e 5 de Setembro deste mesmo ano, sobre uma Junta mèdica fraudulenta e ilegal, absurda, hilariante, irresponsável, criminosa e incompetente que me foi feita na Unidade de Saúde Pública de Portalegre.

Curiosamente - deve ser aquele esquecimento que faz o povo andar a dizer por todo o lado que as Reclamações no Livro Amarelo contra os médicos é absolutamente zero, nada, sem valor, lixo - Suas Excelências, coniventes, cúmplices ou outra coisa semelhante que cabe a quem de direito definir - eu ainda não sou fiscal - nada respondem. Passaram mais de 18 meses. Uma reclamação num suporte legalmente protegido e sem qualquer consequência. Não me foram comunicadas iniciativas, inquéritos, inspeções, processos de averiguações, e nunca chegou a mim, como a lei estabelece a decisão.

Em síntese, uma Presidente das Juntas Médicas em Portalegre e os seus colegas de júri, a influências de uma outra colega médica de Saúde Púiblica da cidade de Portalegre e que foi minha chefe directa e - pelo que se pode ver, como na cidade se conhece também, não lhe bastou o mau feitio, e não me tendo deixado pisar me ganhou um ódio que se traduziu numa junta médica canalha, fora da lei, obscena. Não contentes com o que me fizeram essa espécie de gente, que nem vergonha tem na cara, andaram a me enganar, emntiram ao Provedor de Justiça, e obviamente a partir da primeira mentira tudo é recurso a mais mentiras, e mais farão daqui em diante. Enganaram-me, fizeram-me andar a pedir novos relatórios, e os paguei em consultas e os entreguei para absolutamente nada. Até que humilçhado, gozado e ofendido fui reclamar no Livro Amarelo. Dois anos depois da Junta Médica criminosa e com dolo, ano e meio depois da Reclamação no Livro Amarelo, ficou fumaça. Desfez-se tudo.

Já o Senhor Presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo me enviou por interposta pessoa, de um deparatmento de estatísticas um amável email dizendo que analisados os meus argumentos vem me informar que os médicos que me fizeram a Junta Médica agiram de boa fé.

Isto é mesmo de um pândego. Primeiro pensa que está e enviar um email a um charolês. Depois ele não tem que analisar o que o doente desesperado invoca como prejuizos, ele se quer ser inteligente e mostrar por que ocupa um lugar em dirigente da administração pública deveria, analisar factos, e fundamentar a decisão.

Eu não me interessa para nada se um qualquer médico - nisto é tudo médicos - todos se defendem uns aos outros - me vem dizer que há ou não má fé. Eu quero é que me digam se a Junta Médica foi legal, se no confronto entre relatórios médicos em que os especioalçistas atestam que eu estou pior e os médicos (se o são) interpretaram como estando melhor, faz sentido.

Eu quero justiça. não quero andar a ser gozado de médico para médico. É que eu tenho sido cidadão. E as leis dizem - embora para médicos seja o contyo do rosário - que tenho direitos, que a Administração pública responde solidariamente perante os danos que infrinja aos cidadãos, independentemente de procedimento civil ou criminal.

Ninguém me quis ouvir. Anadaram mais de ano e meio a fazer de conta. E obviamente agora que o Senhor Director-Geral se aposenta e vai para o el dourado da Cruz Vermelha há que deixar a casa limpa para quem vier atrás. Então toca de malhar no doente. Coitados, quantos milhares são vítimas dos médicos neste país cada ano e em total impunidade?

E diz agora o Senhor Francisco George,que a Presidente da Junta, tendo por base a sua pronúncia, cumpriu. É de aplaudir. Seria imaginável que a Senhora Presidente de Juntas que devia dedicar-se a outro mister, dissesse o contrário? E que a diminuição da incapacidade decorrente da Junta mèdica fraudulente foi fundamentada pelos relatórios. Uma heresia, outro crime. Como justificar perante documentos que atestam que o doente está pior que ele deve baixar a incapacidade. Só mesmo num país de corruptos e de terceiro mundo.

E assina a carta, que como as anteriores não tem qualquer serventia, é mais uma gozação, é mais uma confirmação do ponto e da crise moral, ética e de competência, e legalidade, a quem chegou a administração pública, os seus titulares, e como uma vingança caseira, sem qualquer fundamento que não seja o mau carácter de uma médica que o nunca devberia ter sido, permite que três profissiomais pagos pelos impostos dos cidadãos, desviem o poder que têm por missão, para satisfazer vinganças, ódios, rancores e vilanias sujas e sem qualquer classe.

Como dizia assina a carta a Senhora Subdirectora-Geral, Doutora Graça Freitas. Deduzo, mais uma que pensa como o chefe, concorda com os colegas da probvíncia que tudo podem, e até pode ser favorecida com o bónus de vir a ser a nova Directora Geral.

Os médicos em portalegre precisam. Precisam como têm precisado de um padrinho forte que empate tudo, a mim e ao Tribunal. Uma madrinha da mesma cepa vinha mesmo a calhar.

Eu por mim, digo o que sempre disse, darei a vida nesta luta, pois o meu futuro não existe. Encontramos-nos no Tribunal, onde obviamente não pode estar em causa a irracionalidade dos que me fizeram a Junta Médica, mas logo em primeiro lugar o anjo negro que tudo engendrou, e naturalmente arrolar os cúmplices e coniventes que têm sido cada vez mais.

Para mim, não é significativo. Não tenho ódios nem rancores. Até percebo como o mundo está e nesta crise de valores a pequenez e a mediocridade dos que mandam. Mas acho que morrer numa causa que pode ajudar tantos que nem percebem que foram enganados, quanto mais reclamar.

Porque nunca fizeram uma inspecção à Unidade de Saúde Pública de Portalegre? Eu não me canso de pedir. Os doentes não podem ter confiança. Fala-se em imparcialidades nas Juntas Médicas. O estado perdeu também a moral, e opta por defender os senhores doutores?

São opções. Eu não os temo. Lutarei até ao meu último dia.

Apenas pedi justiça.





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