terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Direito corrupto ou,... a corrupção no Direito

O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, passou com distinção, com 17 valores, a prova de doutoramento da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Parabéns. Temos homem!

E tudo ficaria por aqui, num país tranquilo e romântico, de brandos costumes, não existissem, como em tudo por aqui no nosso burgo de invejosos, meia dúzia de vozes contestatárias a gritar o mais alto que podem que o júri integrava dois sócios do escritório de advogados do dito.

Invejas, é bom de ver. Nada mais.

Ao estado a que chegou a nação bem poderiam estar sentados a julgar os conhecimentos do senhor Doutor, os sócios, a família, os amigos e compadres, que sempre aparecia um desbocado a gritar, “corrupção”, e nesse desvario, tentar desacreditar a sapiência insuspeita de um homem ilustre, a denegrir a competência de um membro do governo, a arrastar na lama mais porcalhona o saber, a salpicar na dúvida mais venenosa a mais virginal verdade.

Tenho para mim que tudo não passa de cabala. De um não querer, de um menosprezo por trabalhos esforçados de quem granjeia um título, fora da treta quimérica das Novas Oportunidades. Já não se reconhece o esforço, a luta, o sacrifício, a sujeição a provas públicas, o bom nome do direito, a ser, a dever ser, pelo menos algo, diferente do torto.

Mostram os ventos que Portugal caminha de modo acelerado para a modernidade, mesmo que as vozes do contra persistam em fazer-se ouvir. Custe o que custar o que é preciso é ter doutores e engenheiros, e ordens profissionais de gente erudita, e cursos tirados um pouco assim, à portuguesa, ou fazendo as provas em casa como dizem já ser moda como forma de garantir o sucesso escolar, ou elencando entre os júris e o professorado em geral, gente lúcida, colaborante, eficaz, que promove de forma clara, a democratização dos diplomas, e cuida, deste modo, de mostrar ao mundo, como os portugueses estão cada vez mais pobres, mas são mais cultos, mais inteligentes, sábios mesmo.

Pelo menos desse engrandecimento pátrio não se pode a gente séria esquecer. Pobres mas inteligentes, miseráveis mas cultos, assim são estes lusos seres a quem o mundo parece não dar a devida atenção nem merecimento.

Caramba, toda a gente sabe que o saber custa dinheiro. E que investindo na educação a nação progride, cresce, explode de colorida sapiência e de farta modernidade.

O direito, esse bem precioso, nunca, como o próprio nome assume, pode estar enfermo de maleita, para mais essa terrível chaga que é a corrupção. Tudo não passa de invejas, de deitar a baixo a obra feita. A Universidade de Direito de Lisboa continuará a ensinar, a defender as leis e as regras, a formar gente, a lutar pela justiça, a contribuir pelo engrandecimento de Portugal.

Obrigado gente de bem, continuem, precisamos de mais doutores e de engenheiros, de gente de saber e que mande, mande bem, e muito. Viva Portugal. Venham mais doutores…

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