quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A minha licenciatura?... Por favor, não publiquem!



Audição na Comissão de Ética

José Sócrates pressionou o director do "Expresso" para não publicar notícia sobre licenciatura

24.02.2010 - 15:35 Por Maria Lopes

José Sócrates terá pressionado o director do Expresso para que o jornal não publicasse a notícia sobre os atropelos do processo da sua licenciatura, revelou ontem Henrique Monteiro na Comissão Parlamentar de Ética. Na véspera da saída do artigo, o director recebeu "um telefonema de uma hora, bastante desagradável", do primeiro-ministro, em que este lhe pediu "por tudo para não publicar", mas nem sequer quis fazer um desmentido ou alguma correcção, salientou Henrique Monteiro.


Tenho para mim, olhando à minha volta, e mais especificamente, quando observo qualquer coisa onde ande pegada do senhor primeiro-ministro cá da malta, que o que possa ser, nunca parece realmente possível, e o impossível parece crível, nem que seja à força, de engolir hoje um sapo, amanhã um coelho e um outro dia, um imenso elefante.

Nada é claro. Aliás Deus escreve direito por linhas tortas, e em honesta analogia poderíamos dizer que Sócrates, parecendo transitar por linhas tortas sai direito. Direitinho que nem um fuso. Miraculosamente fez, o que as más-línguas teimam em não poder ter sido executado, e apregoam que se não fez o que em boa verdade foi realizado. Tudo isso, encantaria um fazedor de charadas, um perdido por quebra-cabeças, um embriagado teimoso, mas deixa dúvidas, cria sussurros, alimenta discussões e faz perder tempo.

Realmente parece de mau gosto questionar se a excelência é ou não licenciado. É! (ponto final, exclamação). É… Já imaginaram um país como o nosso governado por um troca-tintas qualquer com a quarta classe mal tirada? Sua excelência é licenciado, e pela natureza da matéria é engenheiro. Senhor Engenheiro, determinam os usos e costumes. Faça obra.

Esforçou-se, serviu-se dos meios que lhe colocaram ao dispor, estudou o que foi possível e bastou, enfim, não precisou dessa coisa romântica das Novas Oportunidades, para mostrar canudo. Dizem coisas, e mais coisas. Gente que sempre existe deitando abaixo a obra alheia. Ciumeiras de gente que nunca conseguiu na vida criar feito.

Entre tantas dúvidas, onde passa o senhor primeiro-ministro cresce a dúvida, quando se fala nele instala-se um ror de questões, de casos, de enredos, só uma pequena coisa me vem à cabeça. Faz-se espécie em mim. Não encontro resposta. Confesso a minha ignorância e o meu pouco saber. Porque será que o primeiro ministro pediu para não publicar um artigo sobre a sua licenciatura? Não é verdade que quem não deve não teme?


Sem comentários:

Enviar um comentário