quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Louvor virginal... que visão em quatro dias

O mundo tem coisas francamente enternecedoras, animais que a natureza determina como inimigos fidagais que de um momento para o outro se adoram, gestos simples de ternura em gente aparentemente endurecida por séculos de fria solidão, perdões singelos de quem sem dó nem piedade foi fustigado pela injustiça, pela calúnia, pelo desprezo mais sórdido.
Felizes as nações governadas por filósofos, disse um dia, alguém que acreditou que um mundo mais feliz só poderia nascer de quem busca a verdade e a sabedoria das coisas e da vida.
Só os que tem dentro de si a verdadeira grandeza, podem elevar-se, e permanecendo ali, nas alturas tocar os outros, baixotes, pequenos, que vivem na modéstia de uma mediania sem graça.
Portugal dá um novo exemplo ao mundo. Ao mundo e às gentes, de cá e de além mar, que embrulhadas na monótona vida sensaborona de quotidianos sem graça, nem se apercebem do que de belo pode o ser humano fazer, se, aliado ao conhecimento e ao poder, se aliar um coração do tamanho do mundo, uma fé inabalável no próximo, e a força, quase inexplicável de transformar e catapultar ao sucesso quem tenta singrar nos tortuosos e demasiado complexos caminhos da vida.
Um governante, como um líder ou mesmo um brioso chefe de gabinete, além de possuir dotes naturais de comando, de dirigir a nau ao porto seguro, tem de ser pai, tem de ser quem dá, quem ensina, quem exemplifica, levando com serena tranquilidade o filho (no caso) ou o subalterno, a passo a passo, caminhando, ganhar animo e dinâmica, para paulatinamente, seguro e forte, chegar ao alto.
O nosso brioso timoneiro, dessa nau que tantas vezes parece periclitantemente à deriva, que é este luso mundo à beira mar plantado, revela-se, entre os milhentos actos salvadores da salvação da pátria, que tanto lhe deve, um humanista, um crente, temerário mesmo, na invisível força interior que comanda cada um de nós. Mais que um estadista, é um pinga amor... um idealista, um querido companheiro que nem parece patrão. Nem de mar, nem costa.
Em quatro dias, que coração, que alma, nomeia e exonera, trás e manda ao mundo, uma servidora da causa pública que nesse parco espaço de tempo lhe granjeia a admiração, a estima, o reconhecimento de qualidades e competencias. Em quatro dias. Chegou, é caso para confirmar a grande máxima, viu e venceu. Numa fresca e rápida lufada de ar fresco que levou ao nosso homem do leme, foi leal, competente e dedicada, desempenhou funções, (que embora não descritas, imaginamos imensas) e deixou claro aí, onde se cria a ideia luminosa de nos levar no caminho da glória em cada segundito, excelentes qualidades pessoais e profissionais.
Espantoso. Milagroso. Enigmático. Mirabolante. Mágico. Poderia carregar uma legião de adjectivos que não bastariam. Mais que a excelencia colocada a nú, ao mundo, impressiona a capacidade de tudo absorver, entender, e sobretudo denunciar como exemplo, a qualidade, a excelencia, o que ali, em quatro dias, muitos não conseguiram ver reconhecido, nem nunca verão, numa vida de esforço.
Existe magia. Grandiosidade. Visão de mestre. No meio da mágoa de sentir abandonado o nosso primeiro ministro, logo depois, da descoberta de um valor acrescido para um país tão carente de genialidade, resta-me a satisfação de saber que a dita senhora, vai manter-se ao serviço da causa pública, do cidadão e do país, aí, se sacrificando, numa qualquer repartição do estado.
Mas não deve ser esquecida, ignorada, não podemos desperdiçar valores seguros, espero, desejo, que a excelencia não seja ignorada numa quqalquer secretaria de bairro, recomendando, desde já, e no interesse do estado português, que tanto zelo e tanta competencia venha a justificar a merecida excelencia, com que agora se agraciam os servidores do estado empenhados e mais produtivos.
Venha o justo prémio. Obrigado Excelencia, que visão, que espírito, que pai,... e tudo isto em quatro dias. Que visão!

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