sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Quem pensa na REFORMA .... o congelamento também dá que pensar ...

Ainda notícias (para digerir com moderação) - congelamento de salários Função Pública



Governo congela salários até 2013!

«O Diário Económico apurou que o PEC vai prever uma política de moderação salarial para a Função Pública até 2013, com metas definidas sobre o peso da factura com pessoal no total da despesa do Estado»

Para exemplo cá da malta, e para ver como todos pagam no esforço que se exige a bem ou a mal a cada um, cá vão uns salariozitos de gente grada que vão entrar em "moderação" ou banho maria e, como com os demais pagantes deste país de anedota, não vão aumentar:

- Mata da Costa: presidente CTT, 200 200,00 €
- Carlos Tavares: CMVM, 245 552,00 €
- António Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96 507,00 €
- Guilhermino Rodrigues: ANA, 133 000,00 €
- Fernanda Meneses: STCP, 58 859,00 €
- José Manuel Rodrigues: Carris, 58 865,00 €
- Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66 536,00 €
- Vítor Constâncio: Banco Portugal, 249 448,00 €
- Luís Pardal: Refer, 66 536,00 €
- Amado da Silva (ex-chefe de gabinete de Sócrates): Anacom, Autoridade Reguladora da Comunicação Social, 224 000,00 €
- Faria de Oliveira: CGD, 371 000,00 €
- Pedro Serra: AdP, 126 686,00 €
- José Plácido Reis: Parpública, 134 197,00 €
- Cardoso dos Reis: CP, 69 110,00 €
- Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia, 233 857,00 €
- Fernando Nogueira (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola): ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, 247 938,00 €
- Guilherme Costa: RTP, 250 040,00 €
- Afonso Camões: Lusa, 89 299,00 €
- Fernando Pinto: TAP, 420 000,00 €
- Henrique Granadeiro: PT, 365 000,00 €


Fonte: Jornal SOL de 22/01/2010

E ainda faltam as Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, e todas as outras umas que pretendem reguladorar e outras que se contentam em observar simplesmente...
Pede-se contenção e moderação!!!! Curiosamente vozes a que associamos ordenados principescos, em ton de pesar, com a sapiencia de quem vai amealhando todo o ano, e tudo sabe, receitam agora a moderação, a contenção, a subida de impostos, o baixar de salários. Lindo, parecem meninos de coros, arranjadinhos, de fatiota angelical, ingénuos, apregoando mais um assalto àqueles que há muito estão afastados da manjedoura do estado ou aos galácticos proveitos das empresas públicas. Paguem a crise, o discurso é sempre o mesmo, façam sacrifícios, voltem à apregoada e velhíssima máxima bem portuguesa do pobrezinho mas honrado, do não ter nada mas, por favor, mostrai o milagre de serem felizes.

Imaginem o que é pagar um subsídio de férias ou de Natal a estes senhores: ''Tome lá meu caro amigo 350 000 euros para passar férias ou fazer compras de Natal''. E ainda há quem fale que se vive numa democracia, em bom rigor, representativa. Quem representa quem? Porquê?

E pagar-lhes esta reforma... É no mínimo imoral e no máximo corrupção à sombra da lei... Até porque estes cargos não são para técnicos, mas são de nomeação política. É isto que lhes retira toda e qualquer credibilidade junto do povo e dos quadros técnicos.
Que saudades do Zé da Moca...

(recebido por e-mail e trabalhado com ira...)

Sem comentários:

Enviar um comentário