domingo, 5 de agosto de 2018

450.000: GUERRA E PAZ, RANCORES E AMOR, CRIME E PERDÃO





Inacreditavelmente as sombras mais escuras e as energias mais densas podem ser suave e pailatinamente trespassadas pelo raio de luz que tudo ilumina e vai irradiar muito amor.

Kampus Libertatis foi defensivamente criado para defesa de ataques que infelizmente são o corolário natural para os que ousam caminhar tranquilamente na vida, pensando, e não temendo expressar as suas ideias, ousam dizer não e não se curvam amedrontados perante gente prepotente, arrogante e que para mostrar força cobardemente ataca quem pode.

O tempo veio mostrar que não foi futurologia fantástica ou um toque de mágica mas o sereno conhecimento da cidade e da vida que veio edificar um blogue de luta, que veio a mostrar-se no devido tempo, isto quando já ninguém esperava, no fim da vida profissional, depois de anos com trabalhos dados à família, à comunidade, à sociedade, absolutamente necessário.

O crime foi feito por gente grada. Por gente que se aproveitou de deter nas suas mãos poderes públicos, e no abuso irresponsável e criminoso desses mesmos poderes desferiu-me um ataque final que veio destruir praticamente tudo aquilo que foi uma vida de esforço e de trabalho, criando-me deste modo dificuldades extremas, que se refletiram e vão refletir no futuro provavelmente para sempre.

E a guerra começou. Desigual. Um homem só, doente, cada vez mais abandonado. O mundo é exatamente como é pois as pessoas são incapazes de se preocuparem em perceber o que se passa em seu redor, em pensar e refletir, em tomar posição, e sair em defesa do que quer que seja que possa perturbar o seu bem estar.

Foi uma luta digna. Boa. Uma boa guerra,, segundo Nietzsche, justifica qualquer causa. Mas aqui foi uma guerra interminável que a causa, por ser justa, veio a justificar todas as demandas, ataques e tudo o que veio a passar-se.

Foi uma guerra que ultrapassou largamente o que seria previsível e deu para se ver exatamente como este país é uma ilusão, como a justiça não existe e como a administração pública se tornoyu um regabofe onde proliferam incomepetentes e gente sem qualquer sentido quer de ética quer de moral.

A luta foi conhecida de todos, directores, secretários de estado, partidos, deputados, assembleia da república, ministros, procuradora-geral da república, provedor de justiça, presidente da república e mais alguns outros.

Sem qualquer efeito. Recebi respostas hilariantes que não sendo a gravidade de protegerem criminosos e actos ilícitos dariam para cair no chão a rir sem parar durante horas. Percebeu-se que pessoas ocupam lugares sem qualquer ideia do que estão lá a fazer. O processo é um acumular de asneiras e mais asneiras. Enfim, os que praticaram o ataque tinham um amigo muito poderoso. E efetivamente puderam pensar que a impunidade lhes seria garantida.

E foi. Pelo sistema absolutamente corrumpido e por mim que num acto de amor que qualquer dia não deixarei de explicar preferi, num dado momento desistir. 

Desisti por amor. O amor venceu o ódio, as guerras violentas, os rancores.

E com o amor veio o perdão.

E com o perdão o amor.

E se todos soubessem a força do amor e do perdão - como ensinou Cristo há 2000 anos atrás, viveriamos num mundo feliz para todos os homens e para todos os povos e não teriamos sequer ideia de guerras, crianças a morrer de fome, países envoltos em miséria e violência, gente oprimida, e gente grada convivendo com gente reles. 

Num mundo de amor. além do amor básico que é ensinar cada criança a descobrir a prioridade de se amar e respeitar a si mesma, incutir-lhe desde logo a ideia de amor pelos outros e de perdão. Com amor e perdão, seria a própria família a preparar as crianças e os centros de educação social, para uma vida sã. em sociedade, onde a moral, a ética e a cidadania, o ambiente e a história do mundo, do pensamento e da terra formariam o novo ser que posteriormente estaria em condições de voar.

Os canalhas fariam parte da literatura. Simplesmente não existiriam mais. Assim como a violência e os crimes. A incompetência e a vaidade não teriam qualquer utilidade. As pessoas viveriam para ser felizes umas junto das outras. Não para fazer folclore, ou para perturbar e espezinhar outros.

Este blogue oculta um crime. Ele foi feito e não será esquecido. Tudo está aqui narrado. Faz parte da história. Mas também testemunha que o homem pode a todo o tempo mudar, como pode mudar a vida e o próprio mundo.

Basta querer e ter amor.

Hoje, os que me atacaram pouco ou nada representam para mim. E mesmo que pague cada dia o que me fizeram, procuro que aceite isso como algo que teve de ocorrer - nada acontece por acaso - para daí recolher um qualquer ensinamento. Ou daí possa ter crescido. Ou despertado para outro tipo de mundo e de ideias.

Sei que se trata de gente infeliz. Amo-os, e estão nas minhas orações. Agradeço a Deus, existindo, nunca me ter incentivado a fazer justiça pelas minhas prósprias mãos, nem ter quaisquer mágoas por ter percebido que a justiça dos homens é cega de tanta vergonha que apresenta, e mais ainda, por desejar que Deus, e a sua Justiça tenha piedade deles e os deixe viver e encontrar a paz e o amor.

Só o amor é resposta para tudo.

Quem o não tem vive às escuras.

Tenho pena. Adorava acreditar que um dia todos sentiriam a luz pujante e com imenso brilho nos seus corações e juntos cuidassem de tornar este mundo hediondo num mundo justo, e a seguir cuidassem da terra e do ambiente que andaram irracionalmente a destruir.

Este Kampus de Libertatis é a metamorfose. A capacidade de tudo mudar. O mal em bem. O ódio em amor. O torto no direito. E as mágoas e tristezas em felicidade. Basta haver amor.

Havendo amor podemos mesmo acreditar que existe força bastante para mudar o homem e criar um novo mundo, de paz, de justiça e de felicidade.
















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