segunda-feira, 9 de julho de 2018

GRATIDÃO PELOS SONHOS, PELAS IDEIAS, PELAS LUTAS... EU SOU GRATO!














Honestamente não sou filósofo e não aceito sequer ser confundido com os académicos. 

Sou um pensador. 

Um ser que questiona, interroga, vive na incerteza, na dúvida e procura cada dia, a todo o tempo descortinar novidades.

Preocupa-me o homem, depois o homem e ainda depois o homem. A sua relação com os outros, com a vida, com a terra e com ele mesmo.

O homem sem sonhos, é como uma vela que perdeu a luz. Existe mas não alumia, não vive.

Por isso os sonhos são a partícula mais ínfima da nossa essência e aquela que nos leva a nós e para lá de nós. 

Tudo começa num sonho. 

Depois vem a ideia. 

A seguir começamos a conspirar com tudo o que é nosso para transformar aquela ideia em realidade. 

E lutamos, lutamos, e caímos, e levantamos. As vezes que necessário for. 

Só perdemos o sonho, ou o abandonamos quando desistimos dele. 

E cada sonho perdido é um pouco de luz que baixa de intensidade no interior de nós.

Eu sou grato, pelos meus sonhos, pelo que sou, por cada dia de vida, por ter amor no coração e por desejar um mundo mais belo, mais justo e mais digno para todos os homens.

Eu estou grato por ter feito desse desígnio uma espécie de missão que me leva os dias, os sonhos, as ideias, e me faz correr atrás de algo que pode existir apenas em mim, mas amo, adoptei, acredito, e me dá alegria.

A gratidão não me faz construtor de sonhos. 

Eu sou uma máquina de sonhos, e um gerador inquieto de ideias e mais ideias. 

Mas pelos meus sonhos. pelas minhas ideias, pelas minhas lutas, pelas minhas derrotas e vitórias eu estou grato. 

E me levanto, sempre levanto. 

E sigo lutando. 

Estou cada vez mais só, mas isso não quer dizer que esteja no caminho errado. Apenas que a maioria dos homens pensam de outro modo, sonham com outras coisas, e me observam como um ser capaz de abanar a rotina. E não querem mudanças.

E eu acho que o mundo está no abismo, cheio de monstros, tem que mudar.

Eu continuo com a autonomia que vem do amor e de Deus de sonhar e lutar. 

E estou grato, por não me ter rendido nunca. 

E por ainda ter forças para continuar a lutar, e por acreditar nos sonhos, e crer que ainda vou vencer muitas batalhas, mesmo algumas que meus opositores pensam ter ganho. 

Eu sou amor, e lutarei até à minha morte com amor.

E posso morrer a todo o tempo. 

Eu, faz muito tempo deixei de pertencer a mim próprio. 

Só sou eu, humano, demasiadamente humano, quando erro, quando fraquejo, quando tenho medo.

Mas depois, volto a pertencer ao mundo.

E se sou feito de pó das estrelas, e tenho em mim todo ele, como temer ser em cada instante novamente esse pó divino que ilumina o cosmo?









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