Vivemos num mundo em que os enigmas fazem parte do quotidiano geral.
Ficamos boquiabertos e sem explicações para imensas coisas que podemos ver dispersas pela terra e para as quais não conseguimos encontrar explicações racionais ou lógicas.
Deparamos todos os dias com situações que se nos afiguram enigmáticas, incompreensíveis e que nos fazem perceber a complexidade que está dispersa pelo mundo, pela terra e pela vida.
Muitas vezes, apesar do amor, e dos afetos, subsistem enigmas entre seres que se encontram e de mão dada parecem caminhar na mesma direção.
E, temos os nossos enigmas, todo um comjunto de situações que nos dizem respeito e quando mergulhamos no nosso interior em busca do conhecimento ou de reparar debilidades, percebemos que o maior enigma está em nós e só depois de ir, ultrapassando um a um, e respeitando com um aceitar positivo o que parece teimar em se manter secreto, podemos ansiar saltar ao nosso exterior e procurar aí dar a tudo o que somos, juntamente com tudo o que nos rodeia e envolve, a verdadeira e encantadora magia que nos acompanha na busca incessante da felicidade.
E de enigma em enigma, se faz a vida. Acredito que muitos enigmas se forem desvendados, descobertos , conhecidos, nos vão provocar desencantos, decepções, e tristeza. Daí que pense que a exigência basilar é cohabitarmos com essa imensidão de enigmas buscando naquelas que nos são essenciais ao desenvolvimento e na relação nossa com o mundo e os outros, as respostas possíveis.
E aqueles enigmas que nos fazem pensar, colocar em causa muitas coisas, mas não afetam diretamente a felicidade com ou sem eles, devemos manter um relacionamento respeitoso admitindo mesmo que muito que não compreendemos, provavelmente perderiam o encanto, a magia, se pudessemos descortinar a verdade e a realidade em tudo.
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