terça-feira, 6 de dezembro de 2016

(RE)CONSTRUIR PORTUGAL... É UMA PRIORIDADE MÁXIMA


FORA COM A CANALHA!

...BATEMOS NO FUNDO
SOMOS UM PAÍS SEM VERGONHA
TEMOS GOVERNANTES CORRUPTOS
ENQUANTO UNS PAGAM PARA SE DEFENDER
OUTROS FORAM ROUBADOS DE TUDO O QUE TINHAM
SOMOS UM PAÍS DE MANSOS E PIEGAS
DE GENTE QUE SE CURVA E TUDO ACEITA
E VEMOS A MALANDRAGEM CADA VEZ MAIS RICA
E OS OUTROS CADA VEZ MAIS POBRES
NESTE PAÍS DE CORRUPTOS E CANALHAS
NINGUÉM PROCURA MUDAR
O PARAÍSO CRIMINOSO DE MUITOS.









































A podridão é tanta que me atrevo a opinar que o que existe já não pode ser alterado. está inquinado para sempre. Só uma mudança total pode levar Portugal a ser um país sério, decente, de gente de bem, de trabalho e desenvolvimento rumo a um futuro melhor para todos, privilegiando o bem comum em desfavor de meia dúzia de canalhas e criminosos que deveriam estar faz muito tempo detrás das grades.

Só a sociedade civil pode levar a mudar todo este estado de coisas. As pessoas têm de perceber que têm sido vilmente desgovernadas, que a riqueza do país tem sido alvo de atentados de todos os tipos, e o povo que poderia ter muito melhores condições de vida, percebe cada dia, que menos tem, que mais direitos lhe tiram, e lhe retiram tudo o que podem em nome de verdadeiras falácias, como metas, desenvolvimento, competitividade, investimento, globalização e concorrência.

Justificam todas as atrocidades em nome de desígnios superiores, e assim os portugueses têm muito para dar, podem dar muito mais, podem ficar sem emprego, sem casa, sem carro, sem férias, sem comer e ir viver como os sem abrigo para debaixo da ponte, justamente quando se reconhece que meia dúzia de maltrapilhos que se dedicaram à política, no tempo de arder um fósforo são doutores e engenheiros, e regressam poucos anos depois a casa ricos.

Nenhum partido fez alguma coisa contra a corrupção que mina este pobre país. Nenhum, desde a esquerda à direita. Todos comem aqui ou ali, e não lhes interessa que existam eficazes meios de controle que garanta seriedade na causa pública, nos comportamentos e atitudes dos que exercem o poder.

No Brasil foram os organizados e independentes movimentos cívicos a obrigar ao "impeachment" de Dilma, e são eles que lutam por uma país renovado, lutando neste momento nas ruas contra um contra golpe a favor da corrupção e dos corruptos encetado na Câmara dos Deputados mas já barrado no Senado pela força de mais de dois milhões e meio de subscritores e manifestações nas ruas, pacíficas, de gente vestida de amarelo e verde, que não aceita mais a corrupção e luta pela aprovação das 10 medidas contra esse flagelo.

Com toda a actividade da sociedade civil organizada no Brasil muitos daqueles que exerciam cargos públicos devem abandonar no próximo acto eleitoral a vida política, muitos deles vão ingressar nas prisões, e o Brasil vai viver um novo mundo, uma nova vida, onde os valores da moral, da ética, da liberdade, da dignidade do ser humano, da verdade, liberdade e democracia vão se tornar não a miragem que sempre tem sido, mas a realidade que vai levantar o país e o levar a uma vida melhor para todos os brasileiros.

Portugal precisa urgentemente organizar-se. Temos de colocar um fim no regabofe em que vivemos. Qualquer um ultrapassa as leis e brinca com a justiça. A promiscuidade garante atropelos de todo género aos cidadãos. A corrupção está espalhada exactamente como um sistema circulatório que parte do mal e chega a todos os lugares do país e a todas as gentes. Chegou a hora de separar o trigo do joio. Os corruptos devem dedicar-se a outra actividade. A política deve ser assumida por gente séria, gente de bem, gente com espírito sério e de missão. Só assim Portugal se moraliza, se renova, se pode reconstruir, e os portugueses podem voltar a ter confiança naqueles que efectivamente, em vez de perpetuar uma farsa, os representem de verdade.

Os portugueses não precisam de violência, apenas precisam se unir. Aderir a movimentos preferencialmente independentes, de intervenção cívica, e com a participação de todos os movimentos sair às ruas e dizer "basta". Portugal quer outra política, quer outra gente, quer os corruptos na cadeia e as pessoas melhores a governar. É quanto basta, o poder, segundo a Constituição reside no povo. Cabe pois ao povo escolher o seu caminho, e rejeitar o que não é adequado aos portugueses e a Portugal.




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