A coragem, o amor que existe em nós, o direito, a vontade de criar, permitem a ideia de construção de um mundo em liberdade e uma vida feliz numa terra sã e maravilhosa.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023
UCRÂNIA - 1 ANO DE GUERRA - REFUGIADOS NA EUROPA
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023
DOUTOR EM ÉTICA BRASILEIRO DESCOBRE FERNANDO PESSOA
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023
IMPERDOÁVEIS SÃO OS CRIMES PERPETUADOS POR GENTE QUE FALA EM NOME DE DEUS
COM A CRUZ NA MÃO DEMASIADOS HOMENS DA IGREJA COMETEM OS MAIORES SACRILÉGIOS.
COMO ACREDITAR NA IGREJA?
COMO ACREDITAR NESSES EXECRÁVEIS ABUTRES QUE VIVEM ESPEZINHANDO O AMOR QUE APREGOAM?
A PRÁTICA DESSA GENTALHA PODE ASSEGURAR A EXISTÊNCIA DE DEUS?
A IGREJA CARREGA A RESPONSABILIDADE POR TER CAUSADO MAIS MORTES, MAIS SANGUE DERRAMADO, E MAIS VÍTIMAS ALGUMA VEZ VISTAS NA TERRA.
É IMPERDOÁVEL.
A Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja revelou esta segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2023, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, os seguintes factos:
- ocorreram abusos sexuais de crianças por membros da Igreja, ou entidades com ela ligadas
- conhecimento e encobrimento pela hierarquia religiosa
- 4.815 vítimas
- foram considerados 512 testemunhos válidos
- 77% dos agressores eram padres
- 52% e 47% vítimas do sexo masculino e feminino respetivamente
- a média de idade do início dos abusos foi de 11,2 anos
- incidência de abusos foi maior em Lisboa, Porto, Braga, Santarém e Leiria
- os abusos eram expressivos em seminários ou instituições religiosas
- 25 casos foram enviados ao Ministério Público
- A grande maioria de casos prescreveu
sábado, 11 de fevereiro de 2023
BRILHANTE CONTRATAÇÃO DO PS PARA TERMOS CASAS EM PORTUGAL
Recordamos aquela legalidade no mínimo tão intrincada quanto brincalhona, da ministra adjunta do primeiro-ministro, a senhora doutora Vieira da Silva, quando resolveu contratar para o seu grupo de conselheiros, pago a preços de oiro, um jovem sem qualquer experiência saído dos bancos da universidade. Fiquei emocionado, a fé e a confiança depositada na juventude pelos responsáveis da governação em Portugal. Sentiram-se humilhados, provavelmente, médicos, oficiais, técnicos superiores, e demais trabalhadores qualificados que há muito trabalham para a administração pública. Paciência. Quem sabe, na verdade sabe, e a senhora ministra disse-o claramente que era tudo legal. E é.
Agora, segue-lhe talvez no jeito, e na astúcia subtil de aproveitar a inteligência nova que anda como que escondida do país, a senhora ministra Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, chamou para sua adjunta uma virtuosa menina, que alegou, teria sido chamada pela sua relevante experiência na inovação social. Deste modo Inês Alexandre, de seu nome, torna-se assim a nova coqueluche do elenco governativo.
Entrevistada na televisão esta jovem promessa socialista apresentou o modo como resolveria o problema da habitação. Fácil, impressionante em gente tão jovem. Tinha uma solução. Vejamos:
- Se a Decatlhon nos estiver a ouvir precisamos de patrocínios. Tendas.
- Precisamos de muitas tendas. Quantos quilómetros tem a ponte 25 de Abril?.
- Acampamos todos na ponte. Fechamos a ponte.
- Até sermos ouvidos.
- Ficava na memória.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023
PORQUE PLATÃO ERA UM REACIONÁRIO E ATACAVA A DEMOCRACIA?
Platão (427-347 a.C.) foi um filósofo grego da antiguidade, considerado um dos principais pensadores da história da filosofia. Era discípulo do filósofo Sócrates. Atenas atravessava um período de decadência, tinha decorrido a Guerra do Peloponeso, assistia-se a uma hecatombe do sistema democrático de governar.
Aristocrata, ele pertencia a uma das mais nobres famílias de Atenas, tendo recebido uma primorosa educação. Chegou a participar nos Jogos Olímpicos.
Platão deveria ter-se dedicado à vida pública e enveredar pela política.
Sócrates, de quem era o mais virtuoso e dedicado discípulo foi condenado à morte sob a acusação de “perverter a juventude”. Platão, revoltado, abandonou quaisquer ideias de exercício da política e passou a dedicar-se inteiramente à filosofia.
Regressou a Atenas, depois de um longo exílio de 12 anos - a amizade com Sócrates colocara-o numa perigosa fragilidade - com a idade de 40 anos, tendo então edificado a "Academia", onde se reuniam mestres e discípulos que aí estudavam as temáticas relacionadas com os problemas do mundo e do homem.
Como funcionava a democracia ateniense?
- Os cidadãos governavam a Pólis. Todos os cidadãos participavam nas decisões que respeitavam à vida pública de Atenas
- Os cidadãos atenienses reuniam-se na Ágora, em sessões de 9 em 9 dias
- Atenas era provavelmente a maior cidade do mundo conhecido e a sua população estimava-se em cerca de 160.000 habitantes. Os cidadãos eram cerca de 15.000
- Não eram cidadãos a grande maioria da população entre as quais as mulheres, os estrangeiros e os escravos
- A frequência na Ágora por parte dos cidadãos não era obrigatória. Em reuniões importantes podiam participar à volta de 1.500 cidadãos, existindo relatos de reuniões onde o número de participantes rondariam as duas centenas
- Todo o tema levado à Ágora era discutido e a decisão não havendo consenso era obtida pela parte que tivesse o maior número de aderentes
- Temas privados levados à Ágora tornavam-se assuntos de ordem pública
- A figura central da reunião na Ágora era o mediador que era eleito por sorteio e necessariamente ocupava esse cargo em poucas sessões, sendo substituído, pelo que a rotatividade era a norma, o que se entende dado o horror que tinham os atenienses a tudo que pudesse parecer-se com tirania, perpetuação do poder
- O sorteio - ao contrário de eleições ou concursos públicos - garantia a participação em igualdade a todos os cidadãos. Qualquer um podia ser mediador. Não havia qualquer avaliação de mérito ou escolha
- O tema mais discutido na Ágora foi a vida privada dos atores das tragédias e comédias
- O segundo tema mais discutido na Ágora foi a composição da delegação ateniense para os Jogos Olímpicos
- A votação para decidir o assunto em discussão na Ágora dependia das intervenções de todos os cidadãos que expusessem as suas opiniões mas, em bom rigor, dos cidadãos com maior capacidade de argumentar, e desse modo, persuadir os cidadãos presentes
- Os cidadãos que dominavam os assuntos que eram levados ao espaço Ágora, eram os sofistas, cidadãos estudiosos da retórica e hábeis na capacidade de persuadir, de convencer os demais cidadãos
- Os dois mais influentes sofistas de Atenas foram Górgias e Protágoras
- As maiorias que hoje decidem nas modernas "Ágoras" terão, por via de regra, uma razão indiscutível e as suas decisões são tomadas, verdadeiramente, em defesa do interesse público?
- Os deputados que representam o povo de uma nação, ou região ou cidade são eleitos tendo em conta as suas capacidades, ideias e princípios, ou são escolha por interesse de uns poucos, sem a exigência de quaisquer requisitos que não a fidelidade ao interesse e aos seus líderes?
- Existirão ainda nos nossos dias gente, entre os políticos, como os sofistas que se impõem através de discursos persuasivos para a manutenção do poder e de satisfação de interesses pessoais, como o enriquecimento e a vaidade?
- O interesse público ainda é uma missão para as classes políticas nas democracias atuais?
- Porque as tiranias a que os gregos tinham horror crescem, hoje, paulatinamente, ameaçando os sistemas democráticos?
- Os tiranos mostram-se mais aptos à governação, ou os eleitos democraticamente afiguram-se inaptos ao exercício do poder de modo a garantir uma vida digna aos cidadãos?