Recordamos aquela legalidade no mínimo tão intrincada quanto brincalhona, da ministra adjunta do primeiro-ministro, a senhora doutora Vieira da Silva, quando resolveu contratar para o seu grupo de conselheiros, pago a preços de oiro, um jovem sem qualquer experiência saído dos bancos da universidade. Fiquei emocionado, a fé e a confiança depositada na juventude pelos responsáveis da governação em Portugal. Sentiram-se humilhados, provavelmente, médicos, oficiais, técnicos superiores, e demais trabalhadores qualificados que há muito trabalham para a administração pública. Paciência. Quem sabe, na verdade sabe, e a senhora ministra disse-o claramente que era tudo legal. E é.
Agora, segue-lhe talvez no jeito, e na astúcia subtil de aproveitar a inteligência nova que anda como que escondida do país, a senhora ministra Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, chamou para sua adjunta uma virtuosa menina, que alegou, teria sido chamada pela sua relevante experiência na inovação social. Deste modo Inês Alexandre, de seu nome, torna-se assim a nova coqueluche do elenco governativo.
Entrevistada na televisão esta jovem promessa socialista apresentou o modo como resolveria o problema da habitação. Fácil, impressionante em gente tão jovem. Tinha uma solução. Vejamos:
- Se a Decatlhon nos estiver a ouvir precisamos de patrocínios. Tendas.
- Precisamos de muitas tendas. Quantos quilómetros tem a ponte 25 de Abril?.
- Acampamos todos na ponte. Fechamos a ponte.
- Até sermos ouvidos.
- Ficava na memória.
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