sábado, 29 de agosto de 2009

Espera una idea nueva... (upsssssss...)





Não existe nada pior que querer fazer algo mas não encontrar nem talento nem forças para criar. O talento já por si não acorre em abundancia, as forças muitas vezes não resitindo às intempéries dos nossos tempos soçobram, quedam-se, sem energia, sem genica, amorfas, à espera de melhores dias.
Atrás da falta de uma ideia, de um sopro com algo interessante, e querendo a todo o custo tornar cativante um dos meus blogues, lembrei-me - o que já aconteceu numa ou outra situação - de colocar algumas fotos novas, dando, a algum visitante regular, a ideia, não totalmente verdade, de novidade, de mais alguma nova coisita para ver.
Desgraçadamente, já o diz a sabedoria do povo, um mal nunca vem só, e querendo fazer sem ovos uma cativante omoleta, logo fui entornar os ditos no blogue do lado, deixando os eventuais visitantes do meu blogue Latino, sem nada de novo para ver, e abrindo um precedente de cujas consequências não estou em condições de adivinhar agora, colocando estas imagens, num espaço meu que queria apresentar tão sábio e sério, que deveria ter, no mínimo, o que se entende aqui onde se espreita o saber e o conhecimento luso e se vê, pois claro, um descolorido de época quaresmal, sem brilho, nem cor, nem, quase, coisa nenhuma.
Tirar as fotografias além da trabalheira, apresenta riscos sérios, pois nisto dos blogues, que pode não parecer, mas apresenta alguma complexidade técnica, muitas vezes, não fora a disponibilidade da minha filha mais nova, ficava completamente às aranhas, não sendo capaz de muito mais, que uma desistencia assumida e um desligar despeitado do sistema informático.
Assim, assumo perante os milhares de leitores que me visitam aos encontrões - já se sabe que não é fácil tanta gente a fazer a mesma coisa em simultâneo - que as imagens dessa praia imensa no sul de Portugal, fazem parte da peça, intelectualmente preparada, e que com esmero detenho em mãos, de explicar que o país parou, mesmo que não pareça em face dos costumeiros resultados de outras épocas, para banhos. Melhor dito, depois da intensidade de onze meses a não fazer - obrigado aos que estiveram calmos todo um ano - de alguns, a que se juntou a trabalheira de outros, que se crê, serem quase raros, chegaram as merecidas férias. E o povo, farnel às costas, rumou às praias do sul, botando figura, e escurecendo ao sol.
A classe política por uma falta de imaginação assustadora ainda se junta democratimente com o populu minuto, e assim, quando necessário, aparece na televisão, com o mesmo ar alegrote das massas, enegrecidos de horas e horas a estragar a moleirinha já de si de uma pobreza fransciscana, que os negros recomendam-se e estão, diz-se por aí, na moda.
Tudo se banha, tudo se torra, entre um pratinho de caracóis na casa de pasto do José do Touro Mansinho, e uma imperial cheia de espuma. Isto é que é vida pensa mais de meio país, procurando à conta de um psicológico embuste, enganar-se a si, e afinal aos demais, esquecendo, ou fingindo esquecer que mais uma crise parece querer ir, o que determinará a emergência de se inventar uma nova, que o trabalho, ou a caminhada de arrasto para o emprego não deixará de vir também, que a malfadada gripe não dá acordo, não se percebendo se é ou não para ter em conta, se é mais uma patranha para trazer entretidos os populares, esquecendo por fim toda essa eterna cruz que arrastamos à séculos, de atrairmos - parece sina - a pior gentalha para a política, que nos dão cabo da vida e do país, enquanto lhes damos a mesma importancia que na praça de touros ou num campo de bola, atribuímos aos protagonistas, assobios e palavrões, choros e gritos, ameaças e protestos, beijos e abraços.
Que ganda povo...
Lá longe, fala-se, parece que vai haver eleições. Será? Hummmmmmm, quem quer saber, agora estamos de férias, está calor, toda a gente se parece cada vez mais com o Obama, é bem melhor dar mais um mergulhito e olhar para a vizinha do toldo do lado, na água agora, mais tarde logo se vê.
Para quê pensar em desgraças... para pior está bem assim, e lá irá meia dúzia votar, outros temendo o contágio da gripe nos boletins de voto, que á afinal a pior gripe que existe,a eleitoral, não sairão à rua. Para quê?






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