sábado, 8 de abril de 2023

A TAP É UM TACHO, E RAPA O TACHO. TACHO PROFUNDAMENTE EXECRÁVEL




 “Bom dia Christine,

"A minha reação espontânea é dizer sim :)

A sério: percebo que isto pode ser um incómodo para ti, mas não podemos dar-nos ao luxo de perder o apoio político do Presidente da República. Ele tem-nos apoiado no que diz respeito à TAP, mas se o humor dele mudar, fica tudo perdido. Uma frase dele contra a TAP ou o Governo e ele empurra o resto do país contra nós. Não estou a exagerar. Ele é o nosso principal aliado político, mas pode transformar-se no nosso pior pesadelo.”

Este precioso e maravilhoso ex-secretário de estado adjunto do ex-ministro das infraestruturas, Pedro Nuno Santos (desaparecido), de seu nome, Hugo Mendes enviou esse email que reproduzimos à senhora CEO da TAP Christine Ourmiéres-Widener, em resposta à posição que aquela assumiu e lhe pediu parecer.





O ocorrido foi absurdo e corriqueiro, coisa sem graça, estapafúrdia, mas a que os portugueses sempre se habituaram nas suas brejeirices, e piadas de duvidoso gosto, que os membros do governo terão singelamente adotado como linguagem normal na governação do país e na gestão da coisa pública.

A saber uma agência de viagens veio a sugerir uma alteração do voo do avião de Maputo para Lisboa, prejudicando 200 passageiros com viagens pagas, para que o regresso desse voo comercial se compatibilizasse com a agenda do nosso presidente da república, em visita àquele país.




Christine Ourmiéres-Widener, CEO da TAP, na dificuldade de decidir em assunto de melindre que envolvia o próprio presidente da república, e em compatibilizar um claro favorecimento político com uma imagem de marca da companhia a que estava obrigada a bem administrar, pediu parecer ao governo, dizendo que em sua opinião, a sua reação espontânea era dizer NÃO.

Conhecemos a resposta do secretário de estado. A TAP teria de servir o interesse do governo, dos socialistas e do presidente (que nada teve a ver com tal obscenidade). Os clientes com passagens pagas ficariam para traz. Assim se manda em bom português. Tudo, estado e país e quem nele está, está sob o jugo e poder socialista.



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