domingo, 18 de dezembro de 2022

DISFARCES LEGÍTIMOS UM POUCO PELAS RUAS JUNTO DOS CIDADÃOS



















 

Há imagino, mesmo que pareça delírio, disfarces ilegítimos, perniciosos e muito perigosos. Quantos se têm disfarçado de gente séria e deveriam estar a descansar nas cadeias? Quantos se dizem representantes do povo em instituições ligadas ou do poder e apenas lhes move o seu próprio interesse? Quantos parecem sábios e estão à frente de organismos públicos sem qualquer prova de competência ou experiência? Quantos nos parecem tranquilos e simpáticos e depois em casa violentam os familiares usando a força e o desprezo? Anda tanto disfarce nas ruas, nas redes sociais, na política e no poder. Os disfarces deploravelmente parecem ter chegado à justiça também. Em quem podemos confiar? Se olhamos à nossa volta e percebemos a vulgarização da incompetência, da corrupção, da utilização da coisa pública para interesses menores. Portugal está à venda, a preço de saldo. Os estrangeiros endinheirados podem vir tranquilos e usufruir do melhor que temos a preços impregnados de apetecíveis descontos. Outros estrangeiros vêm para serem escravos ignorados, espalhados pelo território, sem quaisquer direitos e vivendo na maior miséria. E os portugueses vão para outros países. Aqui, só podem progredir e ter uma vida digna se usarem o disfarce e acorrerem à mão misericordiosa do partido ou do cacique regional. A pouco e pouco caminhamos inexoravelmente ao antigamente, quando sermos pobrezinhos até nem era mau, pois Deus protegia, e a dignidade era imensa. Pouco mais nos vai restando do que acreditar de novo em Deus, rezar muito e darmos graças. Disfarces...

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