quinta-feira, 15 de setembro de 2022

COMPLICADAS POLÍTICAS LESAM OS PENSIONISTAS?


A CLAREZA EM POLÍTICA AJUDA MUITO


EM POLÍTICA O QUE PARECE É. MESMO A COISA MAIS RELES



Diz com palavras doces e convincentes o nosso precioso primeiro ministro, senhor António Costa, que os pensionistas portugueses não vão perder rendimento com a política adoptada pelo governo para este sector da população portuguesa.

A senhora ministra da Solidariedade e Segurança Social, corrobora, nenhum pensionista tem a perder com as medidas que o governo vai aplicar.



Os que se expressaram em nome dos partidos da oposição, sem exceções, da esquerda à direita, dos que defendem a democracia aos que juram cumprir a carta, todos reiteram que as medidas que o governo apresenta para começarem a vigorar já em outubro, não são mais que truques de mágica, sombras, enredos e muitos enganos. O rei vai nu e os pensionistas vão pagar caro, e da mais vil maneira, perdendo mais uma vez o direito ao que o senhor Costa tinha já garantido, o cumprimento da lei, e que se propõe, neste momento a não cumprir. Enganando os pensionistas, mostrando a todos que isto de mentir ao povo é coisa corriqueira entre a classe política, sendo a gente da governação mais que pouco fiáveis uns verdadeiros "aldrabões".



 

Assim vai a política neste país. Cheia de assombrações, tortuosa, truculenta, sem escrúpulos, enfim, coisa que nos recorda os irmãos metralha da nossa infância, que sempre entre as mais aloucadas tropelias vão dando cabo da vida dos outros e governando com inexcedível sucesso as suas.

Depois queixam-se, com olhar mártir e inocente, coitaditos, como são incompreendidos, desvalorizados achincalhados até por toda a gente. Não há respeito pela coisa pública quando as qualificadas pessoas a quem compete essa coisa empenhada e esforçadíssima da governação, tanto se esmifram, competentemente e com espírito abnegado, sacrifício atroz mesmo, para cuidar do povo, do país, desta ingovernável nação cheia de ingratos.

E era tudo tão fácil. Fazer tudo certinho. Bastava um q.b. de competência e meia dose de bom senso. Era simples o governo, provar que de facto não engana ninguém, é de contas certas e transparentes, e desse modo, calar a oposição que vê neste caminho complexo e tortuoso um ror de malvadez quase criminosa na arte de espoliar o desgraçado pensionista. 

Como fácil?

A lei que Costa há alguns meses atrás jurou a todos cumprir, determina de modo claro que seja aumentados os pensionistas num valor que rondará entre os 7,1 e os 8 %. E o governo já declarou que a ninguém faltará um cêntimo. Facílimo, em Janeiro o governo aumenta reformados e pensionistas nesse valor encontrado o certo, e em cada mês de 2023, vai deduzir 1|14 no valor das pensões. Só desse jeito, bem simples (hoje os computadores fazem essas contas todas sem erro), se garantem todas as premissas sem quaisquer equívocos. O aumento para reformados e pensionistas é o que resulta da lei, e esta como todos aprendemos na escola da vida é para cumprir, e a meia pensão adiantada em Outubro, é posteriormente devolvida sem atritos nem confusões. O governo sai como pessoa de bem, o primeiro ministro como ser confiável e honrado e a oposição pode reclamar que nada se dá a uma classe que tento precisa, mas não pode acusar o governo de baixaria e de coisa de salteadores. Isso nunca.



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