Pela terceira vez, António Costa, com pompa e circunstância promete atacar o gravíssimo problema da falta de habitação digna em Portugal. Costa e o seu governo são conhecidos sobretudo pelo que prometem, desconhecendo-se, em bom rigor, resultados concretos subsequentes.
Como certamente fala o povo é caso de "muita parra e pouca uva"
Na década de 1970 o Estado construiu em Lisboa 1.055 casas por ano.
Na década de 1980, a média foi de 982 casas por ano.
Na década de 1990, construiu 1.151 casas por ano.
Entre 2000 a 2010 a média foi de 991 casas por ano.
Depois, entre 2010 e 2020, na Lisboa governada primeiro por António Costa e depois por Fernando Medina, o Estado (administração central, administração local, empresas e institutos públicos) só construíram uma média de 17 casas por ano.
O Estado Novo fez, sobretudo depois da I República, o mesmo que fizeram governos de esquerda e de direita no pós 25 de Abril, isto é, antes e depois de Abril assistimos a uma política consistente de promoção de habitação pública.
Este governo, a Câmara de Lisboa sob a presidência de Costa e depois de Medina, apesar de tentarem dar a ideia da manutenção de cuidados sociais, de interesse pela qualidade de vida dos cidadãos, de acordo com os preconceitos ideológicos que o socialismo abraça, não realiza apesar de várias promessas, expondo, deste modo, uma incapacidade, uma verdadeira falta de vontade e uma incompetência gritante.
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