sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

OS MOMENTOS DE CONTRAÇÃO IMPEDEM-NOS DE LIMITAR A NOSSA ACÇÃO...


...AO QUE DEVE SER




Hoje, o tão desejado acordo na frente leste, escorregou-me nas mãos, fugiu-me entre os dedos, e o que deveria ter sido uma acção diplomática para colocar um termo em mal entendidos e de certo modo perdoar questionáveis e duvidosos procedimentos, banalizou-se numa mísera aceitação de um acto administrativo "stricto sensu", sem glória, sem honra, sem colocar termos a nada, nem atenuar sinais de cumplicidade, e que pelo contrário me levanta novas dúvidas, - difíceis de admitir - quando uma nova frente a sul, entra no processo contradizendo uma verdade que tenho por absoluta e me cerceou a possibilidade de reivindicar direitos mais amplos e justos.

Vou tomar providências e colocar a frente sul sob suspeita e vou denunciar a prática de possíveis ilegalidades graves, que violaram a verdade, mostraram que o carácter e a honra anda muito por baixo, e o medo de gente cobarde vende gente pequena com medo da asneira que comete. E, depois, tenta-se lavar a cara, não assumindo,  dando o dito por não dito. O responsável da frente sul será visitado por mim na próxima semana e, ou assume a teimosia estúpida que praticou, e me penaliza, e tenta me descredibilizar, e assume os seus actos como deve acontecer com "homens de carácter e palavra" ou o indicarei como suspeito de fraude, comportamento ilícito, e desse comportamento darei parte ao Ministério Público do Tribunal de Portalegre.

Foi um dia para esquecer. Enfim, não se pode vencer sempre, mas também tudo o que poderia ter hoje o seu termo, vai perdurar embrulhado nas vicissitudes que envolvem as criminosas e vis acções e comportamentos, abusivos de um poder sujo, e que ameaça a confiança das pessoas, da famigerada e demoníaca frente oeste.

Tudo, infelizmente, e contra a minha vontade e ideia de acordar soluções, que fossem benéficas para todos e afastassem o mal, hoje saiu mal.

Ele há dias assim. A guerra é composta de batalhas e esta decididamente perdi. Estava num mau dia, sentia-me incapaz de procurar diálogos, ou confrontar ideias, e curvei-me, caí, e fiquei sujo na lama que coloquei na minha consciência.

Como se pode dizer na gíria popular, hoje vendi-me a  preços de  saldo.

Acredito, ainda, no meu instinto nato de sobrevivência, que aprendi na turbulência de uma vida cheia de tumultos em que tive de lutar sempre, e as guerras nunca se decidem quando um dos lados tomba. A guerra só termina, quando o guerreiro que está caído na lama, e que nem assim é seguro que tenha perdido a sua grandeza - o que é grande permanece grande - não se levanta mais.

E, todos sabem que o guerreiro vai levantar-se...

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